terça-feira, 30 de abril de 2013

São José Benedito Cottolengo - 30 de Abril


“Tereis sempre pobres entre vós” (Mt 26, 11)... São José Cottolengo abraçou avidamente essa preciosa herança deixada por Jesus à sua Igreja e a eles dedicou toda a sua existência.

A santidade não provém de um puro esforço feito pelo homem, mas sim de uma singular graça concedida por Deus. Ora, Jesus, Homem-Deus, sendo o Criador e, ao mesmo tempo, o escrínio de todas as graças, pode e quer dispensá-las a todos que delas necessitem e as desejem. O heroísmo na prática das virtudes, como se pode definir a santidade, é, pois,uma graça participativa dessa maravilhosa plenitude que habita em Nosso Senhor e é liberalmente outorgada por Ele. Um desses privilegiados foi José Benedito Cottolengo, suscitado por Deus na conjuntura dos séculos XVIII e XIX.

São Pio V - Cardeal Antonio Ghisleri - 225º Papa - 30 de abril

Desde a idade de quinze anos, este santo, com o nome de Miguel Ghisleri então, entrou como noviço na ordem de São Domingos. Persuadido de que as almas covardes não são talhadas para a verdadeira virtude, ocupou-se com toda a alma dos meios de cumprir os deveres da maneira mais perfeita. 

Empenhava-se dia por dia em avantajar-se aos outros irmãos em modéstia, humildade e obediência. Um desejo sincero de agradar a Deus e de cumprir sua vontade lhe dirigia todas as ações. A oração, o jejum, as vigílias e as diferentes práticas da mortificação constituíam as suas mais caras delícias. Apesar da fadiga do dia, empregava ainda muitas horas da noite para rezar e meditar, já diante do altar já na cela.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Santa Catarina de Sena - Benevolente mãe dos pobres - 29 de Abril

Lutou pela paz na Cristandade e pela realização da cruzada conta os infiéis

Para humilhar os homens da época dessa Santa, Nosso Senhor disse: "Enviar-lhes-ei mulheres ignorantes e fracas pela natureza, mas sábias e poderosas por minha graça, a fim de confundir seu orgulho". Uma dessas mulheres foi Santa Catarina de Siena, Cuja festa comemora-se a 29 de abril, a quem Ele dirigiu estas palavras.

No ano da graça de 1347, Lapa Benincasa deu à luz a duas gêmeas em seu vigésimo quarto parto. Uma delas não sobreviveu ao batismo. A outra, Catarina tornar-se-ia a glória de sua família, de sua pátria, da Igreja e do gênero humano.


domingo, 28 de abril de 2013

São Luiz Grignion de Montfort - o Criador do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem - 28 de abril

Um dos missionários da devoção marial mais conhecidos, incansável pregador da sagrada escravidão de amor a Maria Santíssima.

Conhecer a vida e a obra de São Luís Maria de Montfort é percorrer uma estrada que nos leva àquela fonte da qual emana a nossa vocação, para aí bebermos a mesma audácia e o mesmo ímpeto missionário que identificaram este santo. Com Montfort aprendemos a responder à missão do Espírito e a encarnar o “espírito de missão!” Por isso podemos afirmar que continua a ser, para nós, um guia sempre vivo e atual.

São Luís Maria Grignion de Montfort veio ao mundo aos 31 de janeiro de 1673. Seus pais eram João Batista Grignion de Bachelleraie e Joanna Visuelle de Chesnais, ambos de famílias nobres, mas pouco afortunados. Segundo dos 18 filhos, dos quais um se fez padre, outro entrou na Ordem de S. Domingos, e uma irmã tomou o hábito de São Bento. Guyonne Jeanne, geralmente chamada Luísa, tornou-se Irmã do SS. Sacramento. Morreu em odor de santidade e era predileta do Santo. Luís Por devoção a Nossa Senhora, no crisma acrescentou ao seu nome o de Maria.

Luís Maria, a exemplo do seu patrono, São Luís Gonzaga, tinha tomado por lema de sua vida: “Deus só”. Já nos dias de sua infância experimentou provas de amor e proteção especiais de Maria Santíssima, sua “Boa Mãe”, como ele habitualmente a chamava.

Luís herdou do pai um temperamento colérico e arrebatado, e dirá depois que “custava-lhe mais vencer sua veemência e a paixão da cólera que todas as demais juntas”. Mas conseguiu-o tão bem, que um sacerdote seu companheiro, nos últimos anos de sua vida, atesta que: “Realizou esforços incríveis para vencer sua natural veemência; e o conseguiu, e adquiriu a encantadora virtude da doçura”, que atraía tanto as multidões.

O pequeno Luís Grignion de Montfort sentia também muito pendor pela solidão, sendo comum retirar-se a um canto da casa para entregar-se à oração diante de uma imagem da Virgem, rezando principalmente o Rosário.

Em 1684 os pais o enviaram a estudar humanidades como externo no Colégio Tomás Becket, dos jesuítas de Rennes. Ali passará ele oito anos, com muito bom aproveitamento.

Todos os dias, antes de ir para o colégio, ele passava em alguma igreja para fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento e a alguma imagem de Nossa Senhora. Muitas vezes, antes de voltar para casa, fazia o mesmo.

Catequese - V Domingo Pascal : “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele. "


Homilia de Dom Henrique Soares da Costa
V Domingo da Pascoa 
João 13,31-33 a.34 s

Logo que Judas saiu, Jesus disse: “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele. 
Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve. 
Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir. 
 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. 

sábado, 27 de abril de 2013

São Pedro Armengol - Admiravel modelo da confiança - 27 de abril

São Pedro Armengol é modelo da confiança... pecador, 
arrependeu-se, confiou em Nossa Senhora e foi perdoado.

Nasceu São Pedro Armengol em meados do século XIII, na Catalunha, sendo então o mais novo rebento da ilustre família dos Condes de Urgel. Seus pais eram minto chegados ao rei de Aragão, o soberano daquela região ibérica, frequentando com liberdade a Corte.

Nessa atmosfera de alta nobreza, o menino Pedro recebeu esmerada educação. Mas, à medida que foi crescendo, ao invés de permanecer nos bons ambientes e de se deixar influenciar pelos ditames e pela moral da Igreja Católica, foi decaindo nos costumes e na piedade. Passou a conviver com más companhias e se desviou das sendas do bem.

Em vão, os pais fizeram todo o possível para retê-lo. Pedro se desclassificou a tal ponto que abandonou a casa paterna, embrenhou-se no meio da última ralé de bandidos, de sem-vergonhas, e ali se perdeu completamente. Com o tempo, chegou a se tornar chefe de uma quadrilha de salteadores de estrada. Ladrão perigoso, assassino e fugitivo, se a polícia real o apanhasse, certamente seria morto.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Quinhentos e treze anos depois.... A história da Primeira Santa Missa "Versus Deum" no Brasil: Que o Santo Sacramento, Que é o próprio Cristo Jesus, seja adorado e seja amado nesta terra de Santa Cruz!


Quis a Divina Providência que uma Missa marcasse o início da História da maior nação católica do mundo. Pois, de fato, dos méritos infinitos do sacrifício incruento que se renova sobre o altar, ou seja, da Eucaristia, procedem e se ordenam, como a seu fim, todas as grandes obras da História da Igreja. (Cf. Sacrosanctum Concilium, n. 10).

A primeira Missa no Brasil foi no iluminado dia 26 de abril de 1500, domingo da oitava de páscoa, quando os portugueses encontraram um ilhéu seguro - o da Coroa Vermelha - onde poderiam celebrar a primeira Missa no Brasil. Hoje, a ilhota não existe mais. Devido ao movimento das marés o ilhéu da primeira Missa se uniu a terra formando uma ampla e alva praia.

Em uma carta dirigida ao Rei de Portugal, D. Manuel, o venturo, Pero Vaz de Caminha, escrivão mor da esquadra, narra todos os detalhes do episódio que marca o início da História do Brasil. Ao ler estas linhas, observa-se um profundo espírito evangelizador, como Margarida Barradas de Carvalho observa, "o tema da obrigação de levar a palavra de Cristo a seres humanos, vivendo na ignorância, se coloca em toda a sua pureza realmente cristã".[1]

Nossa Senhora: A maravilhosa história da Mãe do Bom Conselho - 26 de Abril


Envolta numa luminosa nuvem, a imagem da Mãe do Bom Conselho translada-se da Albânia para a cidade de Genazzano (Itália), dando início a um ininterrupto desfilar de milagres e graças.

Nas longínquas terras da Albânia, para além do Mar Adriático, encontra-se a pequenina cidade de Scútari. Edificada em um a colina escarpada e tendo a seus pés os rios Drina e Bojana, ela continha em seus domínios, já no século XIII, um precioso tesouro : a bela imagem de "Santa Maria de Scútari". O Santuário que a abrigava se transformara no centro de peregrinação mais concorrido do país, e era para os albaneses um importante ponto de referência em matéria de graças e conforto espiritual.

Trata-se de uma pintura sobre fina camada de reboco, medindo 31 cm de largura por 42,5 cm de altura. Esse sagrado afresco está envolto numa penumbra de mistério e milagre: ignora-se quando e por quem foi pintado.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

São Marcos: O Maior colaborador, intérprete e discípulo dileto de São Pedro - 25 de abril


Autor do segundo Evangelho, colaborador, intérprete e discípulo dileto de São Pedro, fundador da Sé de Alexandria e amado patrono da República de Veneza

Sobre a origem e identidade de São Marcos Evangelista houve muita discussão. Seria ele o mesmo personagem importante, na Igreja apostólica, que umas vezes é chamado João (At. 13, 5-13), outras João Marcos (At. 12, 12; 15, 37), e outras somente Marcos (At. 15, 39)? 

Alguns dizem que se trata de duas pessoas diferentes.(1) Entretanto, parece prevalecer entre os exegetas a opinião de que os vários nomes referem-se sempre à mesma pessoa –– São Marcos, Evangelista, discípulo de São Pedro, citado por São Paulo várias vezes, e por São Pedro na sua primeira epístola, onde o chama “meu filho dileto”.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Catequese do Papa Francisco - A Preparação para o Juízo Final - 24 de abril

CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 24 de abril de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No Credo nós professamos que Jesus “de novo virá na glória para julgar os vivos e os mortos”. A história humana começou com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus e se conclui com o juízo final de Cristo. Muitas vezes nos esquecemos destes dois pólos da história, e sobretudo a fé no retorno de Cristo e no juízo final às vezes não é assim tão clara e forte no coração dos cristãos. Jesus, durante a vida pública, concentrou-se sempre na realidade da sua última vinda. Hoje gostaria de refletir sobre três textos evangélicos que nos ajudam a entrar neste mistério: aquele das dez virgens, aquele dos talentos e aquele sobre o juízo final. Todos os três fazem parte do discurso de Jesus sobre os fins dos tempos, no Evangelho de São Mateus.


terça-feira, 23 de abril de 2013

Comunidade na Campanha para Construção de Igreja

A Comunidade Santa Luzia - Sol Nascente, está fazendo uma grande rifa com um objetivo: Construir o Templo dedicado a Padroeira Santa Luzia. A rifa é de um carro e dois garrotes no valor de R$ 20,00 e será sorteada no dia 01 de junho de 2013.  Segue a Programação:

19h - Santa Missa presidida pelo Padre Tiago Roney Sancio
20h30 - Evento cultural, com barracas e música ao vivo.
21h30 - Sorteio da Ação entre Amigos

A Comunidade convida a todos para participar e colaborar! 
Os interessados em comprar ou vender, procurar a Secretaria Paroquial.  Salve Maria!

São Jorge: Modelo do Guerreiro Cristão - 23 de abril


Patrono da Cavalaria e dos guerreiros cristãos, o destemido mártir tornou-se um dos santos mais populares da História da Igreja

A forma popular pela qual é representado São Jorge, isto é, matando um dragão, como na gravura acima, não encontra fundamento real em sua vida. Os gregos começaram a representá-lo assim, de maneira alegórica. O dragão simboliza a idolatria que ele enfrentou com as armas da Fé, e a donzela que o Santo defende representa a província da qual ele extirpou as heresias.

A ata laudatória dos feitos dos mártires (Passio), que narra a vida de São Jorge, é bem antiga e contém elementos legendários. Segundo sua primeira redação, Jorge era originário da Capadócia (região da atual Turquia), tendo vivido durante o século III na Palestina, onde era tribuno militar.

Na referida Passio consta uma narração da vida do Santo, atribuída a um certo Pasicrate, seu contemporâneo e testemunha ocular de seus feitos.



Conduzido diante do Imperador romano Diocleciano, foi instado a queimar incenso aos ídolos. Tendo-se recusado energicamente a isso, foi torturado e recolhido a um cárcere. Foi constrangido nessa prisão a passar a noite com uma pesada pedra sobre o ventre. Foi favorecido ali com uma visão, em que Deus lhe anunciou uma longa série de torturas, que durariam sete anos. No decurso desse período, seria morto e ressuscitaria três vezes. Jorge sofreu terríveis martírios, dos quais saiu ileso. Por fim, foi decapitado. Em torno desse núcleo de fatos relatados na Passio originária, constituiu-se uma rica legenda, na qual figuram declarações e atitudes do glorioso mártir em face de seus perseguidores.

Passamos a relatar algumas dessas tradições, pois elas revelam como a devoção dos fiéis, através dos séculos, foi modelando a figura magnífica de um dos santos mais populares da hagiografia, tanto da Igreja do Oriente quanto do Ocidente.

São Jorge, cuja festa litúrgica comemora-se a 23 de abril, era ainda criança quando perdeu seu pai, oficial do exército imperial, morto em combate. Sua mãe levou-o então para a Palestina, de onde era originária, e onde possuía muitos bens, educando-o com todo o esmero requerido pela sua condição.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Santo Expedito - Auxílio dos Estudantes - 19 de Abril


Santo Expedito, segundo a tradição, era armênio, não se conhecendo o lugar de seu nascimento, mas parece provável que seja Metilene, localidade onde sofreu seu martírio.

A Armênia é uma região da Ásia Ocidental, situada ao Sul do Cálcaso, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, nas margens dos Rios Tigre e Eufrates.

Essa região foi sempre considerada uma terra de predileção. Aliás, pelo testemunho da Sagrada Escritura, foi sobre as montanhas armênias do Ararat que a Arca de Noé pousou quando as águas do dilúvio baixaram (Gênesis, 8.5).

A Armênia foi uma das primeiras regiões a receber a pregação dos apóstolos Judas Tadeu, Simão e Batolomeu, mas também local de inúmeras perseguições aos cristãos. Essa região foi regada com o sangue de muitos mártires, entre eles Santo Expedito.

Sua cidade natal (com toda probabilidade) não passa hoje de uma pequena localidade chamada Melatia, cidade construída no século II pelo imperador romano Trajano.

A partir de Marco Antonio, tornou-se residência da 12ª Legião, conhecida como "Fulminante", cuja missão era defender o império romano dos bárbaros asiáticos. Hoje Metilene é uma cidade mística e simples, onde sua população vive em calma, longe das agitações políticas.

Além de Santo Expedito, que foi levado à morte a 19 de Abril de 303, sob o poder de Deocleciano, lá veneram-se outros Santos mártires, entre eles: São Polieucto, outro oficial do exército romano que foi martirizado no século III.

Deocleciano subiu ao trono de Roma em 284. Por seu ambiente e por seu caráter, parecia oferecer aos cristãos garantias de benevolência, pois havia em seu palácio a liberdade de religião, sendo, inclusive, sua esposa Prisca e sua filha Valéria, cristãs, ou ao menos, catecumenas.

Sob influências de Galero, seu genro, pagão convicto, determinou a perseguição dos cristãos, ordenando a destruição de igrejas e livros sagrados, a cessação das assembléias cristãs e a abjuração de todos os cristãos. Galero, sempre incitado por sua mãe, também pagã, queria abolir para sempre o Cristianismo e através de insinuações maldosas e hábeis calúnias, fez crer a Deocleciano, que o cristianismo conspirava de várias formas contra a augusta pessoa do imperador.

domingo, 21 de abril de 2013

Comunidade São João Bosco: 25 Anos imitando o Padroeiro no caminho aos Céus


Igreja comemorou na Última semana 25 anos de Fundação


Em uma solenidade realizada na última sexta feira, fiéis homenagearam São João Bosco, por ter sido padroeiro de uma Grande Comunidade de Fé.

Durante a semana, passaram na Igreja o Padre Tarcísio (ex-Pároco da Comunidade, quando esta ainda fazia parte da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, o Padre Jorge (Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição), o Diácono Cláudio (Atuante da Paróquia São Francisco - Vila Velha), e o nosso querido Pároco, Padre Tiago Roney Sancio.

Durante a Ação de Graças, foram recordados o nome dos Coordenadores que passaram pela comunidade. Também recordaram os padres que passaram por ela.

Ao final da missa o Padre Tiago, em grande oração, realizou a Benção do Santíssimo Sacramento, a Alegria de nossa Fé!

Sanctus Ioannes Bosco, ora pro nobis

Catequese - IV Domingo da Páscoa - Bom Pastor


Homilia de Dom Henrique Soares da Costa 
IV Domingo da Páscoa
Evangelho (João 10,27-30)

Disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um”. 

sábado, 20 de abril de 2013

Habemus Papam: Bento XVI completa oito anos do Início do Pontificado

“Simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”: com essas palavras, em 19 de abril de oito anos atrás, Bento XVI se apresentou ao mundo depois de sua eleição como Sucessor de Pedro.

Depois de 27 anos do último Conclave, a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 17h50 daquela terça-feira. O nome do cardeal alemão foi anunciado às 18h40 do balcão da Basílica Vaticana, onde o novo Papa se apresentou minutos depois aclamado por milhares de pessoas que lotavam a Praça S. Pedro.

“Amados Irmãos e Irmãs,

Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor.

Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações.

Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!”

A simplicidade proclamada em sua primeira saudação foi a mesma que o acompanhou em sua despedida.

Aos fiéis reunidos na praça diante da residência apostólica de Castel Gandolfo, em 28 de fevereiro passado, Bento XVI disse: “Sou simplesmente um peregrino que inicia a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas quero ainda, com o meu coração, o meu amor, com a minha oração, a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, trabalhar para o bem comum, o bem da Igreja e da humanidade”.

Por Rádio Vaticano

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cerimonial dos Bispos - A Liturgia Episcopal I


I Parte
LITURGIA EPISCOPAL EM GERAL

Capítulo I
CARACTERÍSTICA
E IMPORTÂNCIA DA LITURGIA EPISCOPAL


I. Dignidade da Igreja Particular

1. “Diocese é a porção do Povo de Deus, que se confia a um Bispo, para a apascentar com a colaboração do presbitério, de tal modo que, unida ao seu pastor e congregada por ele no Espírito Santo por meio do Evangelho e da Eucaristia, constitui uma Igreja particular, na qual está realmente e atua a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica”. Mais ainda: nela está presente Cristo, por cujo poder a Igreja se unifica. Com razão diz Santo Inácio: “Aonde comparecer o Bispo, aí se deve juntar a multidão, tal como, onde estiver Jesus Cristo, aí está a Igreja católica."

2. À Igreja particular, portanto, corresponde a dignidade da Igreja de Cristo. Esta não é uma associação qualquer de homens, que espontaneamente se reúnem para qualquer trabalho comum; é, sim, um dom que desce do alto, do Pai das luzes. Tampouco, se deve considerar como simples divisão administrativa do povo de Deus, pois ela encerra e manifesta, a seu modo, a natureza da Igreja universal, que jorra, do lado de Cristo crucificado, vive e cresce continuamente pela Eucaristia. Ela é a esposa de Cristo, mãe dos fiéis; é, “no lugar em que se encontra, o novo Povo chamado por Deus, no Espírito Santo e em grande plenitude”.

3. Não se dá nenhuma reunião legítima de fiéis, nem comunidade de altar, que não seja sob o sagrado ministério do Bispo. Tal reunião da Igreja particular difunde-se e vive em cada grupo de fiéis, à frente dos quais o Bispo coloca os seus presbíteros, para que sob a sua autoridade, santifiquem e dirijam a porção do rebanho do Senhor que lhes está confiada.

4. E, tal como a Igreja universal está presente e se manifesta na Igreja particular, assim as Igrejas particulares transmitem os seus próprios dons às restantes partes e a toda a Igreja, “de maneira que o todo e cada uma das partes aumentem pala mútua comunicação entre todos e pela aspiração comum à plenitude da unidade”.

II. O Bispo, Fundamento e Sinal de Comunhão na Igreja Particular

5. O Bispo, investido da plenitude do sacramento da Ordem, rege a Igreja particular, como vigário e legado do Cristo em comunhão e sob a autoridade do Romano Pontífice. Com efeito, “os Bispos constituídos pelo Espírito Santo, são os sucessores dos Apóstolos como pastores das almas, ... Cristo, na verdade, deu aos Apóstolos e aos seus sucessores o mandato e o poder de ensinar todas as gentes, de santificar os homens na verdade e de os apascentar. E assim, os Bispos foram constituídos, pelo Espírito Santo que lhes foi dado, verdadeiros e autênticos mestres da fé, pontífices e pastores”.

6. Através da pregação do Evangelho, o Bispo, com a fortaleza do Espírito, chama os homens à fé ou os confirma na fé viva, propondo-lhes na sua integridade o mistério de Cristo.

7. Pelos sacramentos, cuja regular e frutuosa celebração ele ordena com a sua autoridade, o Bispo santifica os fiéis. É ele quem regula a administração do Batismo, pelo qual é concedida a participação no sacerdócio real de Cristo. Ele é o ministro originário da Confirmação, o dispensador das Sagradas Ordens e o regulador da disciplina penitencial. É ele quem regulamenta toda a legítima celebração da Eucaristia, pela qual continuamente vive e cresce a Igreja. Exorta e instrui com solicitude o seu povo, para que este, na liturgia e mormente no santo Sacrifício da Missa, desempenhe com fé e reverência a parte que lhe compete.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Catequese do Papa Francisco: Ascensão de Jesus – 17/04/2013



CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 17 de abril de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, quando, isso é, Ele passa deste mundo ao Pai e é elevado à sua direita. Qual é o significado deste acontecimento? Quais são as consequências para a nossa vida? O que significa contemplar Jesus sentado à direita do Pai? Sobre isto, deixemo-nos guiar pelo evangelista Lucas.

Partamos do momento no qual Jesus decide embarcar em sua última peregrinação a Jerusalém. São Lucas anota: “Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém” (Lc 9, 51). Enquanto “ascende” à Cidade santa, onde se cumprirá o seu “êxodo” desta vida, Jesus vê já a meta, o Céu, mas sabe bem que o caminho que o leva de volta à glória do Pai passa pela Cruz, pela obediência ao desígnio divino de amor pela humanidade. O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a elevação sobre a cruz significa e anuncia a elevação da ascensão ao céu” (n. 661). Também nós devemos ter claro, na nossa vida cristã, que o entrar na glória de Deus exige a fidelidade cotidiana à sua vontade, mesmo quando requer sacrifício, requer às vezes mudar os nossos programas. A Ascensão de Jesus acontece concretamente no Monte das Oliveiras, próximo ao lugar onde havia se retirado em oração antes da paixão para permanecer em profunda união com o Pai: mais uma vez vemos que a oração nos dá a graça de viver fiéis ao projeto de Deus.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mensagem Urbi et Orbi - Papa João Paulo I - 27 de Agosto de 1978


A PRIMEIRA RADIOMENSAGEM

DO PAPA JOÃO PAULO I
Domingo, 27 de Agosto de 1978


Veneráveis Irmãos!

Dilectos Filhos e Filhas de todo o Orbe Católico!

Chamado pela misteriosa e paterna bondade de Deus à gravíssima responsabilidade do Supremo Pontificado, enviamo-vos a Nossa saudação; e imediatamente a tornamos extensiva a todos os homens do mundo, que neste momento nos escutam e nos quais, segundo os ensinamentos do Evangelho, gostamos de ver unicamente amigos e irmãos. Para vós todos, saúde, paz, misericórdia e amor: A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunicação do Espírito Santo estejam com todos vós (Cor. 13, 13).

terça-feira, 16 de abril de 2013

Bento XVI completa 86 anos natalícios


O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Emérito Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no Sábado Santo de  1927, e foi batizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas  A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilômetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido mozartiano  que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em Solenidade, Igreja completa 25 anos de Evangelização

Criada em 1988, a Comunidade São João Bosco pertencia a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no centro da cidade. Com o nascimento da Paróquia São José em 2002 pelo então Arcebispo Dom Silvestre, a Igreja se anexou a nova Paróquia.

Santa Bernadette Soubirous, o Maior Milagre de Lourdes - 16 de Abril

Ao contemplar a história das aparições de Nossa Senhora de Lourdes, na gruta de Massabielle, nossos olhos se voltam para a menina a quem Ela falou. Sua vida, transcorrida em acrisolada virtude, expressa com eloqüência porque Deus "escondeu estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelou aos pequeninos" (Lc 10, 21).

Lourdes! Onde encontraremos os termos que alcancem exprimir tudo quanto esse nome significa para a piedade católica no mundo inteiro? Quem poderá traduzir em palavras o ambiente de paz que envolve a gruta sagrada na qual, há 153 anos, a Santíssima Virgem apareceu à humilde Bernadette e inaugurou, de modo definitivo, um novo vínculo com a humanidade sedenta de refrigério e paz? 

Por desígnio da Divina Providência, a esse lugar associou-se uma ação intensa da graça, especialmente capaz de transmitir aos milhares de peregrinos, vindos de longe, a certeza interior de serem suas preces benignamente ouvidas, seus dramas apaziguados, e suas esperanças fortalecidas.

Com efeito, ao longo deste século e meio, as ásperas rochas de Massabielle tornaram-se palco das mais espetaculares conversões e curas, legando à Santa Igreja Católica um tesouro espiritual de valor incalculável.

Em Lourdes fatos se revestem de uma grandiosidade peculiar, diante da qual nossa língua emudece. Ali está, diante de nós, a sublimidade do milagre. Entretanto, não se pode falar de Lourdes sem nos lembrarmos com veneração da personagem ligada de modo indissociável a essa história de bênçãos e misericórdias.

A modesta pastorinha a quem Nossa Senhora apareceu é o primeiro e maior prodígio de Lourdes: ela simboliza a íntegra fidelidade aos apelos de conversão e penitência, que naqueles dias foram lançados pela Rainha dos Céus, os quais haveriam de chegar aos mais longínquos recantos da Terra.

domingo, 14 de abril de 2013

Catequese - III Domingo da Páscoa

Homilia de Dom Henrique Soares da Costa 

III Domingo da Páscoa

Jo 21,1-19


Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Responderam-lhe eles: “Também nós vamos contigo”. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam.  Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram. Perguntou-lhes Jesus: “Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?” “Não”, responderam-lhe.  Disse-lhes ele: “Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis”. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.  Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: “É o Senhor!” Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas. Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados). Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: “Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes”. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: “Vinde, comei”. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: “Quem és tu?”, pois bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe.  Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”. Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.  Perguntou-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Amas-me?”, e respondeu-lhe: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.  Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: “Segue-me!”  Palavra da Salvação.


sábado, 13 de abril de 2013

Festa da Penha no Interior de Guarapari



Amanhã (14), a Comunidade Nossa Senhora da Penha, em Cabeça Quebrada, distrito de Guarapari - ES em uma Missa Solene, celebrará as Alegrias de Nossa Senhora, a sua Padroeira. A Santa Missa será presidida pelo Pároco, o Padre Tiago Roney Sancio às 10h30. A comunidade convida a Todos! Venha Participar!

Conheça a História de Nossa Senhora da Penha, a Padroeira do Espírito Santo 

Mais uma estátua de João Paulo II é inaugurada

Monumento tem 13,8 metros e está em local de passagem de peregrinos. A homenagem foi financiada por um empresário grato pela vida de filho.

A cidade polonesa de Czestochowa inaugurou neste sábado (13) a enorme estátua do Papa João Paulo II de 13,8 metros. Feita em fibra de vidro, a homenagem traz o pontífice de braços abertos, como os do Cristo Redentor, no Rio.

O monumento foi financiado pelo empresário Leszek Lyson, em gratidão por acreditar que seu filho só sobreviveu a um afogamento por causa do pontífice. Em Czestochowa fica o local conhecido como Jasna Gora, ponto que mais importante para peregrinações de fiéis católicos no país. A cidade fica a cerca de 130 km de Wadowice, onde João Paulo II nasceu.

Imagens e Idolatria: O que é um ídolo?


Respostas às acusações protestantes sobre idolatria e o uso de imagens.

Diferença entre Imagem e Ídolo

Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18). Eis o que claramente indica Habacuc, dizendo: “Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta” (Hc 2, 19)

A Bíblia reza no livro de Josué: “Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel” (Jos 7, 6).

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Santa Teresa de Los Andes - Carmelita e Vítima Expiatória - 12 de Abril


Quais eram os anseios mais profundos de Juanita Fernandez del Solar, essa moça carinhosa e bela, que nos deleita com seu trato afetuoso e alegre? Sua alma, excessivamente pura para ficar no mundo,  ansiava se converter em esposa mística de Cristo.

Alma contemplativa

Primeira santa carmelita latino-americana, Santa Teresa de los Andes nasceu em Santiago do Chile, em 13 de julho de 1900, numa família católica e aristocrática. "Jesus não quis que eu nascesse como Ele, pobre. E nasci no meio das riquezas, mimada por todos" - escreve em seu diário.

Seus biógrafos coincidem em ressaltar que ela era sempre o centro das atenções onde estivesse, pela sua amabilidade, graça e simpatia. Era alegre e comunicativa, mas também séria e de um temperamento enérgico.

Suas brincadeiras eram animadas e entusiasmadas. À sua casa acorriam muitos parentes e amigos. Uma tarde anunciou a todos os seus irmãozinhos e primos que presenciariam algo nunca visto por olhos humanos. Eles teriam o privilégio de assistir à Assunção da Santíssima Virgem. Os meninos se puseram diante de uma mesa sobre a qual estava uma imagem de porcelana da Virgem Maria, com uma coroa de metal. Juanita escondeu-se atrás de um biombo e "magicamente" a imagem começou a subir, ante a admiração dos pequenos, até desaparecer por trás de um cortinado. O "milagre" tinha sido operado por Juanita por meio de um delgado fio amarrado na coroa da imagem.

Quando se tratava de brincar, era a primeira de todas, a mais animada, a mais alegre, a mais ativa. Na fazenda Chacabuco, de seus pais, andava a cavalo montada de lado como uma grande dama. Era difícil ultrapassá-la nos passeios a galope com seus irmãos e primos. Nas férias, no balneário de Algarrobo, perto de Valparaíso - num ambiente de pudor e compostura hoje difícil de imaginar - era ela uma ousada nadadora. Jogava tênis. Fazia caminhada com as amigas.

Mas sobretudo contemplava. Em carta a uma amiga, escrevia: "Não podes imaginar paisagens mais bonitas que as que víamos... colinas cobertas de árvores e no fundo uma abertura onde se via o mar, sobre o qual se refletiam nuvens de diversas cores. E, por trás, o sol ocultando-se. Não podes imaginar coisa mais bela, que faz pensar em Deus, que criou a terra tão formosa. Que será o Céu? - pergunto-me muitas vezes."

E à Madre Priora do Carmelo que a iria acolher, contava: "O mar, em sua imensidade, me faz pensar em Deus, na sua infinita grandeza. Sinto então uma sede do infinito." Estando já no Carmelo, e sabendo que sua mãe passaria férias de novo na mesma praia, lhe escrevia: "Cada vez que a senhora olhar o mar, ame a Deus por mim, mãezinha querida."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Catequese do Papa Francisco – Caminhos para encontrar o Ressucitado - 10/04/13


Catequese
Praça São Pedro 
  Quarta-feira,10 de abril de 2013


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!


Na catequese passada nossa atenção foi para o evento da Ressurreição de Jesus, no qual as mulheres tiveram uma lugar especial. Hoje gostaria de refletir sobre a realidade salvífica. O que significa para a nossa vida a Ressurreição? E porque sem ela é vã a nossa fé? A nossa fé se fundamenta sobre a Morte e Ressurreição de Cristo, assim como uma casa se apoia sobre a fundação: cedendo esta, cai toda a casa. Sobre a cruz, Jesus ofereceu-se a si mesmo levando sobre si os nossos pecados e descendo ao abismo da morte e na Ressureição os venceu, os tirou e nos abriu a via para renascer para uma vida nova. São Pedro se expressa sinteticamente no início de sua Primeira Carta, como nós escutamos: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível.” (I Pd 1, 3-4).


O apóstolo nos diz que com a Ressurreição de Jesus algo absolutamente novo acontece: somos libertos da escravidão do pecado e nos tornamos filhos de Deus, somos gerados para uma vida nova. Quando se realiza isto em nós? No Sacramento do Batismo. Antigamente, este era recebido normalmente por imersão. Aquele que deveria ser batizado descia na grande piscina do Batistério, deixando as suas vestes, e o Bispo ou Presbítero derramava por três vezes água na sua cabeça, batizando-o em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Depois o batizado saía da piscina e vestia vestes brancas novas: tinha nascido para uma vida nova, imergindo-se na Morte e Ressurreição de Cristo. Tornava-se filho de Deus. São Paulo na Carta aos Romanos escreve: “vós recebestes o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!” (Rm 8, 15). E é o Espírito que nós recebemos no batismo que nos ensina, nos impulsiona, a dizer a Deus: “Pai”, ou melhor “Abbá!” que significa “Paizinho”. Assim é o nosso Deus: é um Pai para nós. O Espírito Santo realiza em nós esta nova condição de filho de Deus. E este é o maior dom que recebemos do Mistério Pascal de Jesus. Deus nos trata como filhos, nos compreende, nos perdoa, nos abraça, nos ama também quando erramos. Já no Antigo Testamento, o profeta Isaías afirmava que se ainda uma mãe se esquecesse dos filhos, Deus jamais se esqueceria de nós, em nenhum momento (cfr 49,15). E isto é muito bonito!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sapatos vermelhos de Bento XVI são doados para Ordem Hospitalar

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A Ordem Hospitalar São João de Deus recebeu como doação os sapatos vermelhos utilizados por Bento XVI durante seu pontificado.

Segundo Francisco Benavides, diretor do museu, o objeto fará parte do acervo do museu "Casa dos Pisa", em Granada (Espanha) e ficará exposto junto com peças de outros papas, numa mostra permanente.

Os calçados foram levados à cidade de Granada pelo Diretor da Farmácia do Vaticano, que é membro da Ordem Hospitalar São João de Deus. Rafael Cenizo, os recebeu de presente de Bento XVI como agradecimento pelo trabalho por ele exercido. "Ele me presenteou os sapatos antes de sair do Vaticano."

O uso dos sapatos vermelhos foi uma tradição resgatada por Bento XVI, simbolizando o poder papal. Durante a antiguidade o vermelho era reservado aos imperadores.

"Junto aos sapatos de Bento XVI estão também aqueles usados por Bento XV, em 1912", explicou Benavides.

O Museu Casa dos Pisa recebeu no ano passado mais de 38.800 visitantes, e conta com um fundo bibliográfico e documental de grande valor. O centro pertence à Ordem Hospitalar de São João de Deus, uma instituição com 500 anos de história e presente nos cinco continentes. Dedica-se a obras sociais, com destaque aos hospitais, atendimento médico - cirúrgico, atenção aos deficientes, saúde mental, exclusão social e atenção integral à terceira idade. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticano.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Solenidade da Anunciação do Senhor - 25 de Março (Por causa da Semana Santa e da Festa da Penha,comemora-se no dia 9 de abril na Arquidiocese de Vitória)




"O Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1, 14)

Neste dia, a Igreja celebra solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. 
A festa da Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal. Este fato, fez de Maria o primeiro sacrário da Eucaristia, e por isso Ela recebeu dos cristãos o título de Nossa Senhora da Anunciação.
Maria é introduzida no mistério de Cristo definitivamente mediante aquele acontecimento que foi a Anunciação do Anjo. Esta deu-se em Nazaré, em circunstâncias bem precisas da história de Israel, o povo que foi o primeiro destinatário das promessas de Deus. O mensageiro divino diz à Virgem: "Salve, ó cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1, 28). Maria "perturbou-se e interrogava-se a si própria sobre o que significaria aquela saudação" (Lc 1, 29): que sentido teriam todas aquelas palavras extraordinárias, em particular, a expressão "cheia de graça" (kecharitoméne). 21
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Convento de Nossa Senhora das Alegrias - A Virgem da Penha


Solidamente assentado sobre um elevado rochedo, o Convento da Penha - em Vila Velha do Espírito Santo, um dos mais abençoados lugares de peregrinação do Brasil - lembra as antigas fortalezas medievais. Sua história, considerada lendária pelos céticos e milagrosa pelos homens de fé, está pontilhada de fatos luminosos, próprios a alimentar a piedade do bom povo de Deus.

O fundador, homem contemplativo e missionário

Em 1558, aportou em Vila Velha um irmão leigo franciscano, espanhol, chamado Frei Pedro Palácios, trazendo um quadro a óleo de Nossa Senhora dos Prazeres (ou das Alegrias), de fascinante beleza artística e tocante comunicabilidade sobrenatural.

Espalhou-se a crença de que a própria Rainha do Céu lhe havia indicado um penhasco onde ele deveria construir a ermida que deu origem ao atual Santuário.

Instalando-se aí, o devoto de Maria da Penha entregou-se à vida contemplativa. Às tardes, descia com o quadro da Mãe de Deus para evangelizar os índios e inflamar na fé os habitantes da Vila. Concedia ao sono poucas horas, deitado sobre
uma tábua, tendo por travesseiro o degrau de pedra do altar.

Em 1570, gasto pelos jejuns, penitências e trabalhos apostólicos, foi encontrado morto junto ao altar, ajoelhado e de mãos postas, como em devota oração, justo aos 70 anos de idade. Nesses doze anos de vida edificante, granjeou a celebridade da qual goza até nossos dias.

domingo, 7 de abril de 2013

A Divina Misericórdia


Comemoração litúrgica: Primeiro domingo depois da Páscoa




A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II. 

"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos,  Decreto de 23 de Maio de 2000).


Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska, que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acerca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e retransmitisse à humanidade.
  
Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
  

"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia”(Diário, 570).

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as graças; 
  
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).

"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)


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