domingo, 31 de março de 2013

Mensagem Urbi et Orbi - Papa Francisco - 31 de março


MENSAGEM URBI ET ORBI
DO SANTO PADRE FRANCISCO
PÁSCOA 2013
Domingo, 31 de março de 2013


Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!

Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões...

Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia sempre vence!

Na mensagem de Páscoa, Francisco pede paz para todo o mundoTambém nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus pode fazer.

Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.

Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).

Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor de Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).


A Ressurreição de Jesus Cristo


A Ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2).

Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).

S. Paulo disse: “Porque antes de tudo, ensinei-vos o que eu mesmo tinha aprendido, que Cristo morreu pelos nossos pecados [...] e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos Onze; depois foi visto por mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os Apóstolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um aborto” (1 Cor 15, 3-8).

“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes. Diz São Pedro no dia de Pentecostes: “Saiba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”.( Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata: “Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).

sábado, 30 de março de 2013

Vigília da Solenidade da Ressureição do Nosso Senhor Jesus Cristo - Sábado Santo

"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.


sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-Feira da Paixão e Morte do Nosso Senhor Jesus Cristo


A Sexta-feira Santa está centrada no mistério da Paixão, dia de jejum e de penitência, completamente orientada para a contemplação de Cristo na Cruz. Nas igrejas é proclamada a narração da Paixão e ressoam as palavras do profeta Zacarias: "Hão-de olhar para aquele que traspassaram" (Jo 19, 37).

E também nós, na Sexta-Feira Santa, desejamos realmente dirigir o olhar para o coração traspassado do Redentor, no qual escreve São Paulo estão "escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (Cl 2, 3), aliás, no qual "habita realmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2, 9), por isso o Apóstolo pode afirmar com decisão de não querer saber outra coisa "a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado" (1 Cor 2, 2).

É verdade: a Cruz revela "a largura, o comprimento, a altura e a profundidade" as dimensões cósmicas, este é o seu sentido de um amor que ultrapassa todas as consciências o amor vai além do quanto se conhece e nos enche "de toda a plenitude de Deus" (Ef 3, 18-19). No mistério do Crucificado "cumpre-se aquele virar-se de Deus contra Si próprio, com o qual Ele Se entrega para levantar o homem e salvá-lo o amor na sua forma mais radical" (Deus caritas est, 12). A Cruz de Cristo, escreve no século V o Papa São Leão Magno, "é fonte de todas as bênçãos, e causa causa de todas as graças" (Discurso 8 sobre a paixão do Senhor, 6-8; PL 54, 340-342).

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da Paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina.

É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Tríduo Pascal: Quinta-Feira Santa : Santos Óleos e Instituição da Eucaristia

O TRÍDUO SAGRADO DA PÁSCOA: JESUS MORTO, SEPULTADO, RESSUSCITADO

Um olhar de conjunto

“Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus caminhos!... Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória pelos séculos! Amém” (Rm 11, 33.36).

A expressão de maravilha e de louvor por parte do apóstolo diante do mistério da aliança irrevogável de Deus com Israel - aliança que vai além da sua infidelidade - e do chamado dos pagãos a participarem da sua plena realização na morte e ressurreição de Cristo, bem interpreta os sentidos mais profundos da Igreja ao celebrar o solene Tríduo Pascal. Este evento Pascal é a fonte divina e perene da sua vida, assim como do caminho espiritual desenvolvido ao longo do ano litúrgico. A Igreja nos convida a entrar em atitude de maravilha e adoração.

O Tríduo Sagrado inicia-se na tarde da quinta-feira santa, com a celebração da Ceia do Senhor, e acaba com as segundas Vésperas do dia da Páscoa. A Igreja contempla com fé e amor e celebra o mistério único e indivisível do seu Senhor Morto (Sexta-feira santa), Sepultado (Sábado santo) e Ressuscitado (Vigília e dia de Páscoa).

Com o Tríduo Pascal chegamos ao coração da história inteira e ao escopo da própria criação. A luz Pascal deste Santo Tríduo ilumina a vida de Jesus, sua missão desde seu nascimento e o projeto salvífico de Deus no seu desenvolvimento histórico: desde a criação e através das relações especiais da aliança com os patriarcas e os profetas, testemunhadas pelo Antigo Testamento. Na morte e ressurreição de Jesus e na efusão do Espírito, aquele projeto se revela em todo seu sentido profundo, e inicia a etapa radicalmente nova desta história que caminha rumo a seu cumprimento no fim dos tempos (cf. Ef 1,1-14; Cl 1, 15-20).

As pessoas que foram regeneradas na fé e no amor pelo batismo receberam as potencialidades e a vocação a viver como homens e mulheres “partícipes da vida do Ressuscitado”, partilhando a mesma energia divina de Cristo no Espírito (cf. Ef 2, 4-8; Cl 3, 1-4: 5-11).

As celebrações do Tríduo são particularmente ricas de gestos, movimentos, Palavra proclamada e comentada, cantos, silêncios. Tudo converge para nos aproximarmos com coração aberto e íntima devoção ao mistério da morte e da ressurreição de Cristo e da nossa participação a ele, por graça. O que mais nos surpreende é descobrir, mais uma vez, o amor gratuito com que Deus nos amou, e fica nos amando, até doar seu próprio Filho por nós e nele doar-nos sua própria vida: “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16), como nos lembra o evangelista. Surpreendidos ainda mais pelo feito que “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1 Jo 4, 10).

quarta-feira, 27 de março de 2013

Liturgia do Ofício das Trevas - Quarta feira Santa


Este  ofício  é  a  recitação  do  Ofício  de  Leituras  combinado com Laudes.  No  centro  do  local  onde  se  celebra  o  Ofício  das  Trevas, coloca-se  ambão,  de  onde  se  dirá  os  salmos,  leituras  e orações. O presbítero sentará na sede. O  candelabro  de  trevas,  constando  de  quinze  velas,  é colocado  em  frente  ao  altar,  à  sua  direita.  Essas  velas serão  apagadas,  aos  poucos,  durante  o  rito.  Além  do candelabro  de  trevas,  seis  velas  podem  estar  acesas  no altar,  como  se  faz  durante  a  Missa  Solene,  e  serão apagadas  durante  o  Benedictus.  Um  apagador  de  velas  é colocado perto do candelabro de trevas. 

Dando  início  à  celebração,  os  clérigos,  cerimoniários, acólitos  e  cantores  ou  coro  entram  em  silêncio  e reverência,  de  forma  processional,  vindo  o  celebrante por último, e se aproximam do altar. Genuflectem, inclinam-se profundamente diante do altar, e vão para seus lugares.  Para a extinção de cada vela, o acólito responsável pega o  apagador,  reverencia  o  altar  e  vai  ao  candelabro  para cumprir sua função.   No invitatório, no hino, no Evangelho, no Benedictus, nas preces  e  na  oração,  bem  como  na  despedida,  todos permanecem  de  pé.  Nos  salmos  e  leituras,  permanecem sentados,  exceto  quem  lê  ou  entoa  o  salmo.  Durante  a frase  que  substitui  o responsório  breve  das  Laudes,  todos se  ajoelham,  bem  como  no  momento  apropriado  no Evangelho. No invitatório, faz-se o sinal-da-cruz na boca, e no Benedictus e na bênção, o grande sinal-da-cruz. 

Ofício das Trevas - Quarta-Feira Santa


 
O Ofício de Trevas, embora o nome possa dar a entender, não é um rito enigmático e obscuro, mas um das orações mais belas da Semana Santa. Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda Feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-Feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal. Durante os séculos houve muitas formas musicadas, inclusive não apenas na forma gregoriana, mas também na forma de música clássica. Durante muito tempo este rito permaneceu guardado pela igreja, mas atualmente vem sendo retomado em diversas paróquias e dioceses do Brasil.

O Ofício de trevas mostra, de forma bastante clara, a figura do servo Sofredor e, junto dEle, nos colocamos rezando e meditando sobre os Sofrimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz. Este nome (Ofício de Trevas) tem diversas explicações. Entre elas:
As trevas naturais de meia-noite ao anoitecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum” (Esta é a vossa hora e do poder das trevas.) (Lc 22, 53);

As trevas litúrgicas, quando durante as cerimonias da paixão apagam-se todas as luzes na igreja, exceto uma;

As trevas simbólicas da paixão.

Como este ofício é cantado ao cair da noite o auxílio das luzes de velas torna-se indispensável.

No coro é colocado um candelabro de quinze velas. Uma delas é de cor branca e todas as outras são feitas de cera amarela e comum, como sinal de luto e pesar. As velas que vão se apagando representam os discípulos, que pouco a pouco abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Paixão.


terça-feira, 26 de março de 2013

As Cinco Chagas do Senhor




O primeiro ato de adoração às Santas Chagas foi realizado por Maria Santíssima, quando desceram Jesus da Cruz. De São Tomé até nossos dias, muitos foram os devotos e propagadores desta belíssima devoção.

Jesus é descido da Cruz. Cuidadosamente, Nicodemos, José de Arimatéia e São João O conduzem até Maria Santíssima e O depositam em seu virginalíssimo regaço. Sentada, Ela O acolhe transida de dor e O adora.

Enquanto as Santas Mulheres preparam os bálsamos com que em breve irão ungi-Lo, para ser depositado no sepulcro, Ela oscula, uma a uma, suas Chagas: a do peito rasgado, as dos divinos pés e mãos.

Realiza- se ali o primeiro ato de devoção e adoração às Chagas do Redentor, que iria perpetuar-se por todas as gerações. A Bem-Aventurada por excelência rende o mais perfeito culto de latria às fontes sagradas de onde jorrou o Sangue que redimiu total e super-abundantemente todo o gênero humano.

As sete Palavras de Jesus na Santa Cruz


De pé, junto a Cruz, Maria, pervadida de angústia e de dores, ouvia de seu Divino Filho as últimas palavras.

Afirma São Tomás que "o último na ação é o primeiro na intenção". Pelos derradeiros atos e disposições de alma de quem transpõe os umbrais da eternidade, chegamos a compreender bem qual foi o rumo que norteou sua existência. No caso de Jesus, não só na morte de cruz, mas também, de forma especial, em suas última palavras, vemos os sentido mais profundo de sua Encarnação.

Nelas encontramos uma rutilante síntese de sua vida: constante e elevada oração ao Pai, apostolado através da pregação, conduta exemplar, milagres e perdão.

A cruz foi o divino pedestal eleito por Jesus para proclamar suas últimas súplicas e decretos. No alto do Calvário se esclareceram todos os seus gestos, atitudes e pregações. Maria também compreendeu ali, com profundidade, sua missão de mãe.

Jesus é a Caridade. A perfeição dessa virtude, nós a encontramos nas "Sete Palavras". As três primeiras tem em vista os outros (inimigos, amigos e familiares); as demais, a Si próprio.

segunda-feira, 25 de março de 2013

As Sete dores de Nossa Senhora

Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do Espírito Santo: "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe"

É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 de setembro, e também na Semana Santa. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Foi a compaixão da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV, talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as cinco dores que variariam de episódios:

1. A profecia de Simeão

2. A perda de Jesus em Jerusalém

3. A prisão de Jesus

4. A paixão

5. A morte

Logo este número passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu. Assim, temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo:

Matinas - A prisão e os ultrajes

Prima - Jesus diante de Pilatos

Terça - A condenação

Sexta - A crucifixão

Nona - A morte

Vésperas - A descida da cruz

Completas - O sepultamento

As chamadas Sete Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da Santíssima Virgem:

Primeira Espada: Outra não é que a da profecia de Simeão.

Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a mandado de Herodes.

Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém, quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.

Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos iníquos, pelos quais passou.

Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois ladrões e a morte.

Sexta Espada: A descida da Cruz.

Sétima Espada: A sepultura de Jesus

As sete tristezas de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:

1. A profecia de Simeão
2. A fuga para o Egito
3. A perda de Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a condenação
5. A Crucifixão e a morte
6. A descida da Cruz
7. A tristeza de Maria, ficando na terra depois da Ascensão.

Este total de sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas diferenças. 

Pecadores redimidos,

Com o sangue do Senhor,

Atendei, Olhai se existe
Dor igual a minha dor. 

A série que acabou por dominar é a seguinte:

1. A profecia de Simeão

Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:

- Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.

Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:

- Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos. (Lc. 2, 25-35)
Dolorosa, aguda espada
Transpassou-me o coração
Quando a morte do meu Filho
Me predisse Simeão! 

2. A fuga para o Egito

Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:

- Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a fim de que também eu o vá adorar.

Eles, tendo ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou. Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse:

- Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele, levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2. 7-15)
Junto ao Filho para o Egito
Eu fugi, com dor Atroz
Quando Herodes O buscava
Para dá-lo ao vil algoz

3. A perda de Jesus em Jerusalém

Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o advertissem. 

Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:

- Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse:

- Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)
Quem dirá meu sentimento,
Desolada me encontrei
Vendo o Filho perdido
Por três dias O busquei

4. O encontro de Jesus no caminho do Calvário


Quando o iam conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:

- Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e (ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos (Os. 10, 8). Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco. (Lc. 23, 26-31)
Que martírio na minh'alma
Encontrando o meu Jesus
No caminho do Calvário
Arquejando sob a Cruz

5. A crucifixão

Então, entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.

Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus:

- Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos:

- O que escrevi, escrevi.

Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:

- Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.

Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. 

Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe:

- Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo:

- Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:

- Tenho sede.

Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse:

- Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)

Mas, ó céus, ó terra, vede:
Dor maior não pode haver
Vendo a morte do meu Filho
Foi milagre eu não morrer!

6. A descida da Cruz

Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53).

Contemplai meu sofrimento,
Minha angústia ao pé da Cruz:
Pela lança transpassado
Vi meu Filho, o meu Jesus.

7. O sepultamento


Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)
Oh! Que dor mais cruciante,
Que suprema solidão,
Ao levarem-no ao sepulcro,
Invadiu-me o coração.

No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita - o momento, pungente em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora. 

A devoção às sete dores de Maria teve origem de modo especial na ordem dos servitas, ou servos de Maria. Compõe-se de sete partes ou séries de grãos, cada uma formada de um Pai Nosso e sete Ave Marias em honra das Sete Dores da Santíssima Virgem.

Santo Afonso M. Ligório, Doutor da Igreja, em seu livro "Glórias de Maria Santíssima", diz: "Se é certo que todas as graças que Deus nos concede, como eu tenho por certo, passará pelas mãos de Maria, também tenho por certo que só por meio de Maria poderemos esperar e conseguir a sublime graça da perseverança final. E certamente a conseguimos, se confiadamente a pedimos sempre a Maria suplicando-lhe por intermédio de suas benditas dores. Pobres daqueles que se afastam desta defesa e deixam de ser devotos de Maria e de se encomendar e Ela em todas a suas necessidades. Perca uma alma a devoção a Maria e logo ficará em trevas. Ai daqueles que desprezam a luz deste sol."

Dom Frei Alexandre da Sagrada Família, bispo de Málaga, em seu livro "A Devoção das Dores a Maria", diz: Virgem Doloríssima, eu seria um ingrato se não me esforçasse em promover a memória e o culto de vossas dores. Vosso Divino filho tem vinculado a devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos e particularmente na hora da morte. Vinde todos que tendes sede, vinde fartar-vos neste manancial de abundantes graças".

São Germano chamava a Virgem Maria de a "respiração dos cristãos", porque assim como o corpo não pode viver sem respirar também a alma não pode viver sem recorrer e sem se encomendar a Maria, por cujo meio seguramente se adquire e se conserva em nós a vida da divina graça.

É a caridade, de um modo particular, a virtude que aprendemos de Maria em suas Dores.


Vida dos Santos, Padre Rohbacher
www.adapostolica.org

sábado, 23 de março de 2013

Confira a programação da Semana Santa 2013!

A última semana da Quaresma é denominada como Semana Santa. Ela é a última a semana que encerra os quarenta dias que antecedem a páscoa da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nessa semana a Igreja celebra os principais episódios do mistério da Paixão

Sábado de Ramos da Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo:
17h - Santo Antônio - São Félix
19h - Missa Solene em Nossa Senhora da Penha - Cabeça Quebrada


Domingo de Ramos da Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo: Santas Missas Solenes

8h – Matriz São José
10h – São João Batista
18h30 – Início da Missa e Benção dos Ramos - Igreja Santa Rita
19h - Continuação da Santa Missa na Comunidade São Francisco


Segunda Feira Santa: 
19h30 - Meditação das Sete Dores de Nossa Senhora em Todas as Comunidades 


Terça Feira Santa:
19h30 – Santa Missa " A prisão do Senhor" - São João Bosco 
20:20 Via Sacra com jovens, em direção à Santa Rita 

Quarta Feira Santa:
19h30- Santa Missa de Trevas - Santa Rita
20:20 Após a Santa Missa Ofício de Trevas (Haverá confissões) 


Quinta Feira Santa:
20h – Missa da Ceia do Senhor na Matriz São José
21h – Início da Adoração com o Translado do Santíssimo
21h15 - Confissões


Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo (Aniversário do nosso Pároco)
15h – Celebração da Paixão do Senhor na Matriz São José
18h - Encenação da Paixão de Cristo na Igreja São João Batista - São João do Jabuti


Sábado Santo:
20h – Solenidade na Matriz São José
Bênção do fogo e do Círio Pascal, Bênção da água e Santo Batismo.

Solenidade da Ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo:
8h – Matriz São José
10h – Sagrado Coração de Jesus
17:30h – Santa Rita
19h – Bom Jesus

terça-feira, 19 de março de 2013

São José, Patronum - 19 de Março


São José, o homem justo por excelência, o glorioso esposo de Maria e pai legal do Filho de Deus, é certamente um dos santos mais venerados pela piedade popular


Há certos homens, ao longo da História, cuja grandeza ultrapassa qualquer lenda e esgota mesmo a mais rica capacidade de imaginação. Tais homens parecem ser objeto de uma especial predileção de Deus, o qual Se compraz em adornar cuidadosamente suas almas com o brilho das virtudes e de raríssimos dons. Predestinados desde o nascimento, sua vida se desenvolve em meio a aventuras extraordinárias e assombrosas que ora lhes favorecem o desempenho da missão, ora levantam-se como obstáculos intransponíveis, dando ocasião a lances de confiança e audácia que tornam suas pessoas ainda mais dignas de admiração.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Paróquia São José celebra Padroeiro :"Se Nossa Senhora é a escolhida entre todas as mulheres, quem é o escolhido entre todos os homens? São José é claro!", afirma Padre Tiago Roney Sancio


Na tarde do último domingo (17), em Solenidade, a Paróquia São José celebrou o Patrono da Igreja Católica. A Solenidade que é comemorada na próxima terça-feira (19), foi celebrada ontem, para que mais católicos pudessem participar. A Santa Missa foi presidida pelo Pároco Tiago Roney Sancio, e contou com a participação de diversas comunidades da Paróquia. Em homilia o Padre ressaltou que devemos confessar: "Toda missa digo a Solene Frase: Quem tiver preparado pela confissão, venha receber o Corpo e Sangue de Cristo, mesmo assim 97% das pessoas aqui presente já se confessou [...]. Lembre-se, temos até a Quinta- Feira Santa para se Confessar, pois Sexta-Feira Santa e Sábado Santo[até às 20h] não há Sacramento [..]". A respeito do Padroeiro São José, lembrou: "Se Nossa Senhora é a escolhida entre todas as mulheres, quem é o escolhido entre todos os homens? São José é claro! Ele ao saber que Maria iria conceber um filho, poderia dar mesmo destino, que teria a  mulher do Evangelho de hoje, porém sofreu em silêncio. Porém quando o Anjo apareceu a José ele entendeu tudo".

A Missa também teve outro motivo especial, o Cerimoniário Carlos Henrique Bruschi Alves recebeu a Benção de Envio, e foi para o Instituto do Verbo Encarnado. Os acólitos da Paróquia São José agradece por ele ter aceitado o chamado de Deus e reza pela Vocação Sacerdotal: O Instituto do Verbo Encarnado é um dos lugares mais católicos no mundo, lá forma bons padres, quem entra não se arrepende, vive de muita caridade e oração, disse o Pároco. 

No mês de Fevereiro, o Coordenador Geral dos Acólitos e Cerimoniários da Paróquia São José Fernando Marques Pereira, foi enviado para o Seminário Diocesano de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro: "Estou muito feliz", disse.

Muitos Acólitos e Cerimoniários também estão despertando sua vocação sacerdotal. "O acolitato é o primeiro passo para a vida Sacerdotal", afirma o Pároco.  

O Papa Francisco terá um encontro com os seminaristas na Jornada Mundial da Juventude, onde jovens do mundo inteiro vêm ao Brasil para confirmar sua fé em grandes eventos espalhados pelo Rio de Janeiro.



sábado, 16 de março de 2013

Missa de Envio de Cerimoniário é esperada na Festa do Padroeiro


No próximo domingo (17), a Paróquia São José de Guarapari enviará mais um Cerimoniário para o Seminário, Carlos Henrique irá para o Instituto do Verbo Encarnado, em São Paulo. Mês passado, o Coordenador dos Acólitos, Fernando Marques Pereira, foi para o Seminário Maria Imaculada, na Diocese de Campos dos Goytacazes- RJ. A Missa de Envio de Carlos Henrique será às 17h30, na Missa em Honra ao Padroeiro São José, na Matriz localizada na Rua Santo Amaro, no Bairro São José, presidida pelo Pároco Tiago Roney Sancio.

A festa de São José, iniciada na última Quinta Feira contou com a presença de diversas comunidades de Nossa Paróquia. Veja como foi a programação, e como será amanhã!

Quinta: a Santa Missa foi presidida pelo Padre Pierre e contou com as comunidades do Setor Santa Rita

Sexta: a Santa Missa foi presidida pelo Padre Jorge com sua Paróquia, lembrando que devemos ser firmes na fé e na Caridade. Disse que gostou da Iniciativa do Domingão do Faustão, que está em Guarapari, para a  Dança da Galera, que Grupos de pessoas dançam para concorrer a R$ 100 mil para ajudar a Pastoral da Criança da Cidade, que concorre com mais 2 cidades.

Sábado: Celebração da Palavra com o Diácono Tarcísio, e as Comunidades do setor São Gabriel

E amanhã o grande dia!  Festa do padroeiro São José!

Santa Missa na Capela São Roque às 8h - Quinto Domingo da Quaresma

Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria: 

Santa Missa na Comunidade São José - Rio Grande, comemorando o seu Padroeiro às 10h

Santa Missa na Matriz São José: Procissão, Benção do Santíssimo Sacramento e Rito do Envio de Carlos Henrique Bruschi Alves às 17h30 (Após a Missa, eventos no Pátio da Matriz, e o Sorteiro da TV LCD)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Jorge Mario Bergoglio - Cardeais elegem Papa latino-Americano, que se chamará Francisco



Cardeal Jorge Mario Bergoglio, SJ, arcebispo de Buenos Aires, Argentina, para Ordinária de rito oriental fiel na Argentina que não têm um Ordinária do próprio rito, nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires. Ele foi ordenado para os jesuítas em 13 de dezembro de 1969 durante os estudos teológicos na Faculdade de Teologia de San Miguel.

Ele era novato mestre em San Miguel, onde também ensinou teologia. Foi Provincial da Argentina (1973-1979) e reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel (1980-1986). Depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.

Em 20 de maio de 1992 ele foi nomeado bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires, receber a consagração episcopal em 27 de junho. Em 3 de Junho de 1997, foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e conseguiu Cardeal Antonio Quarracino em 28 de fevereiro de 1998. Ele também é comum para o Leste de rito fiel na Argentina que não têm um Ordinária do próprio rito.

Relator Adjunto Geral da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, Outubro de 2001.

Ele atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina a partir de 8 de novembro de 2005 até 8 de novembro de 2011.

Criado e proclamado cardeal pelo Beato João Paulo II no consistório de 21 de fevereiro de 2001, do título de S. Roberto Bellarmino (Santo Roberto Belarmino).

sexta-feira, 1 de março de 2013

Calendário das Santas Missas - Março de 2013

Mitra Arquidiocesana de Vitória
Paróquia São José - Guarapari


01 – 6ª Feira: 19h30 – São Francisco

02 - Sábado: 17h- São Cristóvão / 19h – São Sebastião  

03 - Domingo: 8h- Matriz São José (Primeira Comunhão) / 10h – São Miguel / 17h30 – Santa Rita / 19h- Santa Luzia

04 - 2ª Feira: 19h – Santa Teresa (Patrimônio de Santo Antônio)

05 - 3ª Feira: 19h- Confissão dos Padres em Santo Antônio, Vitória

06 - 4ª Feira: 19h30- Santa Clara

07 - 5º Feira: 18h – Confissões e Adoração e às 19h30 – Santa Missa – Matriz São José

08 - 6ª Feira: 19h30 – São Gabriel

09- Sábado: 17h30 – Nossa Senhora Auxiliadora / 19h – São Benedito

10 - Domingo: 8h- Matriz São José / 10h – Nossa Senhora De Fátima / 17h30 – Santa Rita / 19h – Nossa Senhora das Graças

11 - 2ª Feira: 19h – Santa Teresa

12 - 3ª Feira: 19h30 -  São João Bosco

13 - 4ª Feira: 8h- Bom Pastor

14 - 5º Feira: 18h – Confissões e Adoração e às 19h – Santa Missa – Santo Antônio Buenos Aires / 19h30 – 1º dia do Tríduo de São José, Missa na Matriz com o Padre Pierre

15 – 6ª Feira: 19h30 – Santa Bárbara / 19h30 – 2º dia do Tríduo de São José, Missa na Matriz com o Padre Jorge

16 – Sábado: 17:30h – Nossa Senhora Aparecida / 19h – São Bento / 19h30 – 3º dia do Tríduo de São José, Celebração na Matriz com Diácono

17 - Domingo: 8h – São Roque / 10h – São José (Rio Grande) /17h30 – Matriz São José

18 – 2ª Feira: 19h – Santa Teresa (Vila Nova)

19 – 3ª Feira: 19:30 – Matriz São José

20 – 4ª Feira: 19:30h  Santa Clara

21 – 5ª Feira: 18h  Confissões e Adoração e às 19h30 – Santa Missa – Matriz São José

22 – 6ª Feira: 19h30 – São Vicente

Calendário da Semana Santa será postado em breve!
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