segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Santo Padre anuncia: a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

 



 Santo Pontífice anuncia que vai deixar a Cátedra de São Pedro no fim do mês.

Em um consistório realizado na manhã de hoje, Bento XVI, disse que por causa da idade avançada, não seje apto a continuar seu papado. A renuncia será no dia 28 de Fevereiro, após uma Santa Missa. O conclave está previsto para ocorrer dentro de 20 dias após a renuncia. A última vez em que houve renúncia foi no século XIII..., em que o Papa Gregório XII renunciou, decisão que encerrou a chamada Cista do Ocidente.



TEREMOS UM NOVO PAPA ATÉ A PÁSCOA! 

Leia abaixo a declaração do Santo Padre:

Caríssimos Irmãos,
Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.
 


Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
   

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Nossa Senhora de Lourdes - 11 de fevereiro



Depois de 150 anos, a ciência ajuda a confirmar Lourdes e seus prodígios. O tempo levou seus detratores e Lourdes ainda brilha. A Imaculada Conceição venceu!
 

- Quem a Senhora é?

- Eu sou a Imaculada Conceição!


Esse é o trecho final de um diálogo acontecido em 1858, quando Nossa Senhora apareceu 18 vezes a Bernardette Soubirous na Gruta de Massabiele, situada às margens do rio Gave, nos arredores da vila francesa de Lourdes.

A 11 de fevereiro a Igreja comemora essa série de aparições da Virgem Imaculada. É a festa de Nossa Senhora de Lourdes.

Em 24 de fevereiro de 1858 aconteceu a oitava dessas aparições. Nesse dia, Nossa Senhora revelou a Bernardette sua primeira mensagem que, resumindo, seria: "Penitência, penitência, penitência! Rogai a Deus pelos pecadores".

Nossa Senhora ainda mostrou a Santa Bernardette (nona aparição, 25 de fevereiro) como praticar essa "penitência": "vá e toma da água da fonte" e lave-se nela. Ela mandou também que Bernardette comesse de umas ervas que cresciam na gruta. Dois pedidos aparentemente absurdos, humilhantes.

Comer aquele capim já seria ridículo, pior que isso era a questão da água para beber e lavar-se: Não existia nenhuma fonte no local! No entanto, cheia de Fé e humildade, Bernardette comeu a erva recomendada e, com as próprias mãos, escavou o chão da gruta. Da terra brotou água que ela bebeu e com a qual se lavou, tal como havia sido recomendado pela Senhora da Conceição Imaculada.

Os que assistiram ao fato ficaram atônitos e se perguntaram: Bernardette não teria ficado louca?

Não! Ela apenas obedecia sem entender e sem pedir explicações. Ela julgava, com acerto, que de uma Senhora tão excelsa só poderiam vir coisas boas.

Ali, junto ao local onde a Imaculada Conceição colocou seus pés, brotou um manancial de águas prodigiosas. Ali nasceu a fonte de Lourdes: um jorro contínuo de graças e de milagres. Doentes com enfermidades físicas e espirituais de toda espécie alcançaram nela curas inexplicáveis, ...milagrosas.

O convite para repetir o gesto de Bernardette espalhou-se logo pelo mundo. E, ainda hoje, fiéis de todos os cantos se beneficiam daquele primeiro ato de humildade e submissão da pastora de Massabielle. O gesto piedoso e penitencial de beber da água da Gruta de Lourdes e nela lavar-se tem trazido curas e graças especiais. E em quantidade tal, que parecem inesgotáveis.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Escala Paroquial dos Acólitos - Fevereiro de 2013

Outras Paróquias

Dia 02/02 – Sábado – Capela Nossa Senhora da Conceição – Bairro Nossa Senhora da Conceição - Envio de Fernando - Missa às 19h. Acólitos devem comparecer às 18:20h.
Cruciferário – João Paulo
Ceroferários – Eloiza e Jéssica
Oficiais – Luan e Daniel e Samuel

Dia 09/02 – Sábado – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Santa Mônica – Missa às 19:30h. Acólitos devem comparecer às 18:50h.
Cruciferário – Camila
Ceroferários – Daniel e Luan
Oficiais – Antônio e Fernando
A Disposição – João Paulo

Matriz São José

Dia 03/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h
Cruciferário – Jonatan
Ceroferários – Antônio e Jailan
Oficiais – Eloiza e Nicole
A Disposição – Jéssica

Dia 07/02 – Quinta-feira – Missa às 19:30h. Acólitos na Matriz às 18:50h
Cruciferário – Daniel
Ceroferários – Camila e Larissa
Oficiais – Luan e João Paulo
A Disposição – Eloiza

Dia 10/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h
Turiferário – Daniel
Naveteiro – Juliano
Cruciferário – Camila
Ceroferários – Luan e Larissa
Oficiais – João Paulo e Jonatan

Dia 13/02 – Quarta-feira de Cinzas – Feriado – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Luan 
Cruciferário – Jailan
Ceroferários – Jéssica e Eloiza
Oficiais – Daniel e Samuel
A Disposição – Camila

Dia 17/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Luan
Cruciferário – João Paulo
Ceroferários – Camila e Daniel
Oficiais – Samuel e Eloiza
A Disposição – Jéssica

Dia 21/02 – Quinta-feira – Missa às 19:30h. Acólitos na Matriz às 18:50h
Cruciferário – Juliano
Ceroferários – Jéssica e Daniel
Oficiais – Luan, Wanderson e Eloiza

Dia 24/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h 
Turiferário – Daniel
Naveteiro – Samuel
Cruciferário – Jonatan
Ceroferários – João Paulo e Larissa
Oficiais – Jéssica e Giuliano
A Disposição – Juliano

Santa Rita

Dia 03/02 – Domingo – Missa às 17:30h.
Ceroferários/Oficiais – Antônio e Oscar

Dia 10/02 – Domingo – Missa às 17:30h
Cruciferário – Camila
Ceroferários – Antônio e Thainá
Oficiais – Luan

Dia 13/02 – Quarta-feira de Cinzas – Feriado – Missa às 19h
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Luan
Cruciferário – Oscar
Ceroferários – Com. São João Bosco
Oficiais – Antônio e Thainá

Dia 17/02 – Domingo – Missa às 17:30h
Turiferário – Antônio
Naveteiro – Oscar
Cruciferário – Com. São João Bosco
Ceroferários – Com. São João Bosco e Thainá
Oficiais – Daniel e Luan

Dia 24/02 – Domingo – Missa às 17:30h
Turiferário – Giuliano
Naveteiro – Antônio
Cruciferário – Thainá
Ceroferários – Com. São João Bosco
Oficiais – João Paulo Cabral e Oscar 

Santo Antônio

Dia 10/02 – Domingo – Missa às 10h
Oficial – Daniel e Luan

São Roque

Dia 12/02 – Terça-feira – Missa às 19:30h
Oficiais – Jéssica e Eloiza

São Sebastião

Dia 16/02 – Sábado – Missa às 19h
Oficiais – Acólitos da São Sebastião

São Bento

Dia 23/02 – Sábado – Missa às 19h
Oficial – Luan

São Gabriel

Dia 27/02 – Quarta-feira – Missa às 19:30h
Oficiais – Eloiza e Jéssica

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Santa Josefina Bakhita - 8 de fevereiro

 
Muitas vezes as vias de Deus são incompreensíveis aos olhos humanos. Mas Ele sabe como conduzir as almas e os acontecimentos para realizar Seu plano
de amor e salvação.
Dotada de um caráter fácil e submisso, com uma marcada propensão para fazer o bem aos outros, a pequena descendente da tribo dos Dagiu dava, desde a mais tenra infância, mostras de ser uma predileta de Deus .
 
Certa vez, estando com uma amiga nas proximidades de sua aldeia, situada na região de Darfur, no oeste do Sudão, Bakhita deparou-se com dois homens que surgiram de improviso de trás de uma cerca. Um deles pediu-lhe que fosse pegar um pacote que esquecera no bosque vizinho e disse à sua companheira que podia continuar o caminho, pois ela logo a alcançaria. "Eu não duvidava de nada, obedeci imediatamente, como sempre fazia com a minha mãe" - narrou ela.
 
Santa Bakhita_1.JPG
Protegidos pela floresta e longe de qualquer testemunha importuna, os dois estrangeiros agarraram a menina e levaram-na à força com eles, ameaçando-a com um punhal. Sua ingenuidade, bem compreensível em seus oito anos, custara-lhe caro.
 
Contudo, eram essas as misteriosas vias da Providência, por meio das quais se realizariam os desígnios de Deus a seu respeito . Se tal fato não tivesse ocorrido talvez sua vida teria continuado na normalidade do convívio familiar, em meio aos afazeres domésticos e às práticas rituais do culto animista que professavam seus parentes. Provavelmente ela jamais conheceria a Fé Católica, e permaneceria submersa nas trevas do paganismo.
 
Uma escravidão providencial
 
Empurrada violentamente por seus raptores, foi levada para uma cruel e penosa escravidão .E embora ela o ignorasse, estava dando os primeiros passos que a conduziriam, à custa de sofrimentos atrozes, rumo à verdadeira liberdade de espírito e ao encontro com o grande Senhor a Quem já amava antes de conhecer.
 
Sim, desde muito pequena, Bakhita deleitava-se em contemplar o Sol, a Lua, as estrelas e as belezas da natureza, perguntando-se maravilhada:
 
"Quem é o patrão destas coisas tão bonitas? E sentia uma grande vontade de vê-lo, de conhecê-lo, de prestar-lhe homenagem".
 
Ensina São Tomás de Aquino que "uma pessoa pode conseguir o efeito do Batismo pela força do Espírito Santo, sem Batismo de água e até sem Batismo de sangue, quando seu coração é movido pelo Espírito Santo a crer e amar a Deus e a arrepender-se de seus pecados". É o que se chama Batismo "de desejo", ou "de penitência" . Apoiando-nos nessa doutrina, podemos supor que na alma admirativa da escrava sudanesa brilhava a luz da graça santificante, muito antes de ela receber o Batismo sacramental.
 
Para Bakhita, porém, apenas começara a terrível série de padecimentos que se prolongaria durante 10 anos. Tal foi o choque produzido em seu espírito pela violência do sequestro, que ela esqueceu-se até do próprio nome. Assim, quando foi interrogada pelos bandidos, não pôde pronunciar sequer uma palavra. Então um deles disse-lhe: "Muito bem . Chamar-te-emos Bakhita". Em sua voz havia um acento irônico, uma vez que este nome, em árabe, significa "afortunada".
 
Padecimentos no cativeiro
 
Chegando a um povoado, Bakhita foi introduzida numa cabana miserável e trancada num quarto estreito e escuro, onde permaneceu durante um mês. "Quanto eu tenha sofrido naquele lugar, não se pode dizer com as palavras", escreveria ela mais tarde. Por fim, depois desses dias nos quais a porta não se abria senão para deixar passar um parco alimento, a prisioneira pôde sair, não para ser posta em liberdade, mas para ser entregue a um traficante de escravos que acabava de adquiri-la.
 
Bakhita haveria de ser vendida cinco vezes sucessivas, aos mais variados patrões, exposta nos mercados, presa pelos pés a pesadas correntes e obrigada a trabalhar sem descanso para satisfazer os caprichos de seus amos. Colocada a serviço da mSanta Bakhita_2.JPGãe e da esposa de um general, a jovem escrava ali enfrentou os piores anos de sua existência, como ela mesma descreve: "As chicotadas caíam em cima de nós sem misericórdia; de modo que nos três anos que estive a serviço deles, não me lembro de ter passado um só dia sem feridas, porque não havia ainda sarado dos golpes recebidos e recebia outros ainda, sem saber a causa. [...] Quantos maus tratos os escravos recebem sem nenhum motivo! [...] Quantas companheiras minhas de desventura morreram pelos golpes sofridos!".
 
Além desses e de outros tormentos, fizeram-lhe uma tatuagem que a obrigou a permanecer imóvel sobre sua esteira por mais de um mês . Bakhita conservou até o fim da vida 144 cicatrizes sobre o corpo, além de um leve defeito ao caminhar.
 
Certa vez, interrogada sobre a veracidade de tudo quanto fora contado a seu respeito, ela afirmou ter omitido em suas narrativas detalhes verdadeiramente espantosos, vistos apenas por Deus e impossíveis de serem ditos ou escritos. Entretanto, a mão do Senhor não a abandonou sequer um instante. Mesmo nos piores momentos, Bakhita sentia dentro de si uma força misteriosa que a sustentava, impelindo- a a comportar-se com docilidade e obediência, sem nunca se desesperar.
 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Calendário Paroquial das Santas Missas na Paróquia São José - Fevereiro de 2013

01 – 6ª Feira: 19:30h – São Francisco

02 - Sábado: 19h – Imaculada Conceição – Bairro Nª Srª Conceição – (Missa de Envio de Fernando) / 20:30hs – Casamento Matriz São José

03 - Domingo: 8h- Matriz São José / 10h – Nª Srª de Fátima / 17:30hs – Santa Rita / 19h- Santa Clara

04 - 2ª Feira: 19h – Santa Teresa (Patrimônio de Santo Antônio)

05 - 3ª Feira: Retiro

06 - 4ª Feira: 19h- São Miguel


07 - 5º Feira:
18h – Confissões e Adoração e às 19:30h – Santa Missa – Matriz São José (Batizado)

08 - 6ª Feira: Retiro dos Seminaristas em Santa Isabel / 19:30h – São Vicente

09- Sábado: 17:30h – São Benedito / 19:30hs - Novena na Paróquia Nª Srª de Lourdes – Santa Mônica

10 - Domingo: 8h- Matriz São José / 10h – Santo Antônio (B. A) / 17:30h – Santa Rita / 19h – Santa Luzia

11 - 2ª Feira: 19h – Santa Teresa

12 - 3ª Feira: 19:30hs - São Roque


13 - 4ª Feira de Cinzas: 8h- Matriz São José / 19h – Santa Rita

14 - 5º Feira: 19h – Sagrado Coração de Jesus

15 – 6ª Feira: 19:30hs – Bom Jesus

16 – Sábado: 8h – CPP / 17h – Nossa Senhora Auxiliadora / 19h – São Sebastião

17 - Domingo: 8:00h – Matriz São José / 10:00h – Santa Bárbara / 17:30h – Santa Rita / 19h – São J. Bosco

18 – 2ª Feira: 19h – Santa Teresa

19 – 3ª Feira: 19h – São José - Rio Grande

20 – 4ª Feira: 8:30hs – Reunião dos Padres em Alfredo Chaves / 19h – São Cristóvão

21 – 5ª Feira: 18h – Confissões e Adoração e às 19:30h – Santa Missa – Matriz São José

22 – 6ª Feira: 19:30h – Nª Srª Aparecida

23 - Sábado: 17h – Santo Antônio (Félix) / 19h – São Bento (Batizado)

24 – Domingo: 8h – Matriz São José / 9h – Encontro para Pastoral do Dízimo – Matriz São José / 10h – Nª Srª da Penha / 17:30h – Santa Rita / 19h – São Francisco

25 – 2ª Feira: 19h – Santa Teresa

26 – 3ª Feira: 19:30h – Nª Srª das Graças

27 – 4ª Feira: 19:30hs- São Gabriel (Padroeiro)

28 – 5ª Feira: 18h – Confissões e Adoração e às 19:30h – Santa Missa – São João Batista

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Santa Águeda, Virgem e Martir - 05 de fevereiro

Imagem de Santa Águeda
Paróquia Sant´Ana
Silvianópolis - MG
 
Uma das maiores Santas do Início da Igreja Católica, Santa Águeda é citada no Cânon Romano, juntamanete com Santa Luzia, celebrada em 13 de dezembro. Para servir a Deus, largou tudo, foi mutualmente torturada e assassinada.
 
 
A Santa Águeda, exemplo neste tempo de confusão,para nós cristãos que a Fé é unica e imaculada. 
 
Natural da Sicília, pertenceu a uma das famílias mais nobres do país. De pouca idade ainda, Ágata consagrou-se à Deus, pelo voto da castidade. O governador Quintiano, tendo tido notícia a formosura e grande riqueza de Ágata, acusada do crime de pertencer à religião cristã, mandou-lhe ordem de prisão. Ágata, vendo-se nas mãos dos perseguidores, exclamou: “Jesus Cristo, Senhor de todas as coisas, vós vedes o meu coração e lhe conheceis o desejo. Tomai posse de mim e de tudo que me pertence. Sois o Pastor, meu Deus; sou vossa ovelha. Fazei que seja digna de vencer o demônio”. 
 
 Levada à presença do governador, este achando-a de extraordinária beleza, ficou tomado de violenta paixão pela nobre cristã, à qual se atreveu importunar com propostas indecorosas. Ágata, indignada, rejeitou-lhe as impertinências desavergonhadas e declarou preferir morrer a macular o nome de cristã. Quintiano aparentemente desistiu do plano diabólico, mas para conseguir os seus maldosos fins, mandou entregar a donzela a Afrodisia, mulher de péssima fama, na esperança de, na convivência com esta pessoa, Ágata se tornar mais acessível. Enganou-se. Afrodisia nada conseguiu e depois de um trabalho inútil de trinta dias, pediu a Quintino que tirasse Ágata de sua casa.

  Começou então o martírio da nobre siciliana. Tendo-a citado perante o tribunal, apostrofou-a com estas palavras: “Não te envergonhas de rebaixar-te à escravidão do cristianismo, quando pertences a nobre família?” – Ágata respondeu-lhe: “A servidão de Cristo é liberdade e está acima de todas as riquezas dos reis”. A resposta a esta declaração foram bofetadas, tão barbaramente aplicadas, que causaram forte epistaxe. Depois desta e de outras brutalidades a santa Mártir foi metida no cárcere, com graves ameaças de ser sujeita a torturas maiores, se não resolvesse a abandonar a religião de Jesus Cristo.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

São Brás, Bispo e Martir - 03 de Fevereiro

 
De onde vem esse costume singular, de pedir a São Brás a cura das doenças de garganta? Convidamos o leitor a reviver os fatos maravilhosos da vida deste mártir dos  primeiros tempos do cristia­nismo, nos quais encontrará a origem da
poderosa intercessão de São Brás.
 
Neste dia, lembramos a vida São Brás, venerado tanto no Oriente como no Ocidente, nasceu na Armênia, no século III, foi médico e bispo em Sebaste. Como médico, usava dos seus conhecimentos para resgatar a saúde, não só do corpo, mas também da alma, pois se ocupava em evangelizar os pacientes.
No tempo deste santo aconteceu uma forte perseguição religiosa, por isso, como santo bispo, procurou exortar seus fiéis à firmeza da fé. Por sua vez, São Brás, que era testemunho de segurança em Deus, retirou-se para um lugar solitário, a fim de continuar governando aquela Igreja, porém, ao ser descoberto por soldados, disse: "Sede benditos, vós me trazeis uma boa-nova: que Jesus Cristo quer que o meu corpo seja imolado como hóstia de louvor".
Busto-relicario que se conserva em Zaragoza.jpgMorreu em 316. Quando as perseguições começaram sob o Imperador Dioclecius (284-305). São Brás fugiu para uma caverna onde ele cuidou dos animais selvagens. Anos mais tarde, caçadores o encontraram e o levaram preso para o governador Agrícola, da Capadócia na Baixa Armênia, durante a perseguição do então Imperador Licinius Lacinianus (308-324). São Brás foi torturado com ferros em brasa e depois foi decapitado.
O costume de abençoar as gargantas no seu dia continua até hoje, sendo usadas velas nas cerimônias comemorativas. São utilizadas para lembrar o fato da mãe do menino curado por São Brás, ter levado a ele velas na prisão. Muitos eventos miraculosos são mencionados nos estudos sobre São Brás e é muito venerado na França e Espanha.
Suas relíquias estão em Brusswick, Mainz, Lubeck, Trier e Cologne na Alemanha. Na França em Paray-le-Monial. Em Dubrovnik na antiga Iugoslávia e em Roma, Taranto e Milão na Itália.
Na liturgia da Igreja Católica São Brás é mostrado com velas nas mãos e em frente a ele, uma mãe carregando uma a criança com mão na garganta, como pedindo para ele cura-la. Daí se originou a benção da garganta no seu dia.
 
Aos pés de uma montanha, numa gruta, nos campos de Sebaste, na Armênia, morava um homem puro e ino­cente, doce e modesto. O povo da ci­dade, movido pelas virtudes do Santo Varão, inspirado pelo Espírito Santo, o escolheu como Bispo. Os habitantes da cidade, e até os animais, iam procurá-lo, para obter alívio de seus males.
Um dia, os soldados de Agrícola, governador da Capadócia, procuravam feras nos campos de Sebaste, para martirizar os cristãos na arena, quando depararam com muitos animais ferozes de todas as espécies, leões, ursos, tigres, hienas, lobos e gorilas convivendo na maior harmonia. Olhando-se estupefatos e bo­quiabertos, perguntavam-se o que acontecia, quan­do da negra gruta surge, da escuridão para a luz, um homem caminhando entre as feras, levantando a mão, como que abençoando-as. Tranqüilas e em ordem voltaram para suas covas e desertos de onde vieram.
Um enorme leão de juba ruiva permaneceu. Os soldados, mortos de medo, viram-no levantar a pata e logo após, Brás aproximou-se dele para extrair-lhe uma farpa que lá se cravara. O animal, tranqüilo, foi-se embora.
Sabendo do fato, o governador Agrícola mandou prender o homem da caverna. Brás foi preso sem a menor resistência.
Não conseguindo vergar o santo ancião, que se recusou a adorar os ídolos pagãos, Agrícola mandou que o açoitassem e depois o prendessem na mais negra e úmida das masmorras.
Muitos iam procurar o Santo Bispo, que os aben­çoava e curava. Uma pobre mulher o buscou, aflita, com seu filho nos braços, quase estrangulado por uma espinha de peixe que lhe atravessava a garganta. Comovido com a fé daquela pobre mãe, São Brás passou a mão na cabeça da criança, ergueu os olhos, rezou por um instante, fez o sinal da cruz na garganta do menino e pediu a Deus que o acudisse. Pouco depois a criança ficou livre da espinha que a maltra­tava.
Por várias vezes o santo foi levado à presença de Agrícola, mas sempre perseverava na fé de Jesus Cristo. Em revide era supliciado. Movido por sua fidelidade e amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, São Brás curava e abençoava. Sete mulheres que cui­da­ram de suas fe­ridas, provocadas pelos suplícios de Agrícola, fo­ram também castigadas. Depois o governador foi informado que elas haviam atirado seus ídolos São Brás - Catedral de Sevilha - Espanha.jpgno fundo de um lago próximo, e mandou matá-las.
São Brás chorou por elas e Agrícola, enfurecido, con­denou-o à morte, decretando que o lançassem no lago. Brás fez o sinal da cruz sobre as águas e avançou sem afundar. As águas pareciam uma estrada sob seus pés. No meio do lago parou e desafiou os soldados:
- Venham! Venham e ponham à prova o poder de seus deuses!
Vários aceitaram o desafio. Entraram no lago e afundaram no mesmo instante.
Um anjo do Senhor apareceu ao bom Bispo e ordenou que voltasse à terra firme para ser martirizado. O governador o condenou à decapitação. Antes de apresentar a cabeça ao carrasco, São Brás suplicou a Deus por todos aqueles que o haviam assistido no sofrimento, e também por aqueles que lhe pedissem socorro, após ter ele entrado na glória dos céus.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Apresentação do Menino Jesus - 02 de fevereiro



Belo como todas as passagens do rosário, o 4º Mistério Gozoso focaliza o resgate do Menino Jesus e a purificação de Nossa Senhora. Esses dois atos se passam dentro da casa do Senhor, o Templo de Jerusalém.
 
 Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 


 Concluídos os dias da sua purificação da mãe e do filho, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor;  e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele.  Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei,  tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra.  Porque os meus olhos viram a vossa salvação  que preparastes diante de todos os povos,  como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel”.  Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam.  Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,  a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”.  Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.  Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.  Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.  Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré.  O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.





Espera do Messias, glórias e vicissitudes do Templo de Jerusalém.Quas seis séculos antes tinha sido arrasado esse edifício. Indispensável fora aproveitar a primeira ocasião para reconstruí-lo. Essa nobre tarefa coube a Zorobabel, chefe da Casa de Davi e antepassado de Cristo (515 a.C.). Entretanto, quão mais grandioso havia sido o esplendor daquele Templo "em sua primeira glória"! - afirmara o profeta Ageu, ao vê-lo reerguido.
Na época de Salomão, a inauguração do Templo havia se dado com pompa e majestade. Logo depois "uma névoa enchera a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam ter-se de pé nem fazer as funções do seu ministério por causa da névoa, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. Então disse Salomão: O Senhor declarou que habitaria numa névoa. Eu edifiquei esta casa para tua morada, para teu trono firmíssimo para sempre" (1 Rs 8, 10-13).

Mas agora,
"não parece ele, aos vossos olhos, como uma coisa de nada?" - perguntava Ageu ao povo (Ag. 2, 3).

A consternação se abateu sobre todos os que ouviam a recriminação de Deus pelos lábios de seu profeta. Mas logo suas faces se tornaram mais luzidias do que nunca:
"Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda falta um pouco, e eu comoverei o céu e a terra, o mar e todo o universo. Abalarei todas as nações, e virá o desejado de todos os povos; e encherei de glória esta casa. .... Minha é a prata, meu é o ouro .... A glória desta casa será maior que a da primeira .... e darei a paz neste lugar" (Ag. 2, 7-10).

O cumprimento da profecia

Quem poderia imaginar a cena na qual a profecia de Ageu se cumpriria? O Templo na glória de sua inauguração, ou na esperança da hora de sua reconstrução, jamais acolheu alguém mais importante: o pró­prio Criador Menino, nos braços de sua Mãe, para ser oferecido ao Pai!

Tem Ele já o pleno uso da razão, apesar de ainda tão criança. Quais teriam sido, então, seus pensamentos ao cruzar o portal daquele sagrado edifício? Grande emoção humana num Coração Infante e Sagrado, que ardia em desejo de se oferecer como vítima expiatória. Já ao ser concebido por obra do Espírito Santo no claustro de sua Mãe, esse ofertório se efetivara. Durante os trinta anos em Nazaré, a vida do Cordeiro de Deus foi uma constante renovação desse ato su¬premo da entrega de Si próprio em holocausto, que atingiu seu ápice no Calvário. É o que afirma São Paulo:
"... entrando no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício, nem oblação, mas me formaste um corpo .... Em seguida ajuntou: Eis que venho para fazer, a tua vontade .... Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo." (Hb. 10, 5, 9-10)

Mas foi quando Simeão, representante do povo judeu, tomou o Cristo nos braços para entregá-Lo ao Pai, que a oferenda ganhou um caráter oficial. O sacerdote se uniu a Cristo nesse momento, ou vice-versa? É um belo problema teológico. Com inteira propriedade exclama Frei Luís de Granada:

"Cristo não só se oferece ao Pai, mas por meio de Maria é entregue à Igreja, representada por Simeão. Maria .... nos entrega o melhor que possui. A Santíssima Trindade ratifica essa doação, pois o Pai assim havia disposto, o Filho se oferecera para nosso re¬mé­dio e o Espírito Santo trouxe Simeão.

"Hoje é-nos entregue oficialmente em lugar público o Templo; por pessoa pública, Maria .... Correi, pois .... e aprendei na escola desse Menino como, sendo Deus tão elevado, agradam-Lhe os corações humildes no céu e na terra"
(Obra selecta de Fray Luis de Granada, 1.3, c.15, p. 763 e 764).

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