domingo, 26 de fevereiro de 2012

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores - 27 de Fevereiro


São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, por N. Diotallevi.jpg

Movido por uma poderosa voz interior, aquele jovem vivaz, gentil e cheio de afeto decidiu tornar-se religioso. E, já revestido do hábito passionista, em um êxtase, sorriu pela última vez, aos 24 anos de idade.

A graciosa cidade italiana de Spoleto, na Perúgia, acordou radiante de alegria numa manhã da Oitava da Assunção de Maria, em 22 de agosto de 1856. Seus habitantes celebravam com júbilo a festa da Padroeira, agradecendo de modo especial o terem sido libertos da peste que devastara a região nos últimos anos.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quarta Feira de Cinzas



A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas recorda-nos nossa condição de mortais: "Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris - Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó hás de voltar"  Neste início de Quaresma, procuremos, mais ainda do que a mortificação corporal, aceitar o convite que a Liturgia sabiamente nos faz, combatendo o amor próprio com todas as nossas forças. "Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais outra coisa que não seja a graça de Deus". (Sto. Agostinho)

Ao receber daqui a pouco as cinzas sobre a cabeça, ouviremos mais uma vez um claro convite à conversão que pode expressar-se numa fórmula dupla: "Convertei-vos e acreditai no evangelho", ou: "Recorda-te que és pó e em pó te hás-de tornar".

Precisamente devido à riqueza dos símbolos e dos textos bíblicos, a Quarta-Feira de Cinzas é considerada a "porta" da Quaresma. De fato, a hodierna liturgia e os gestos que a distinguem formam um conjunto que antecipa de modo sintético a própria fisionomia de todo o período quaresmal. Na sua tradição, a Igreja não se limita a oferecer-nos a temática litúrgica e espiritual do itinerário quaresmal, mas indica-nos também os instrumentos ascéticos e práticos para o percorrer frutuosamente.


"Convertei-vos a mim de todo o vosso coração com jejuns, com lágrimas, com gemidos". (Joel 2,12). Os sofrimentos, as calamidades que afligiam naquele tempo a terra de Judá estimulam o autor sagrado a encorajar o povo eleito à conversão, isto é, a voltar com confiança filial ao Senhor dilacerando o seu coração e não as vestes. De fato, recorda o profeta, ele "é clemente e compassivo, paciente e rico em misericórdia e se compadece da desgraça" (2, 13). O convite que Joel dirige aos seus ouvintes também é válido para nós.

Não hesitemos em reencontrar a amizade de Deus perdida com o pecado; encontrando o Senhor experimentamos a alegria do seu perdão. E assim, quase respondendo às palavras do profeta, fizemos nossa a invocação do refrão do Salmo 50: "Perdoai-nos Senhor, porque pecamos". Proclamando, o grande Salmo penitencial, apelamo-nos à misericórdia divina; pedimos ao Senhor que o poder do seu amor nos volte a dar a alegria de sermos salvos.

Com este espírito, iniciamos o tempo favorável da Quaresma, como nos recordou São Paulo: "Aquele que não havia conhecido o pecado, diz ele, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus" (2 Cor 5, 21), para nos deixarmos reconciliar com Deus em Cristo Jesus. O Apóstolo apresenta-se como embaixador de Cristo e mostra claramente como precisamente através d'Ele, seja oferecida ao pecador, isto é a cada um de nós, a possibilidade de uma reconciliação autêntica.

Só Cristo pode transformar qualquer situação de pecado em novidade de graça. Eis por que assume um forte impacto espiritual a exortação que Paulo dirige aos cristãos de Corinto: "Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus"; e ainda: "Este é o tempo favorável, é este o dia da salvação" (5, 20; 6, 2). Enquanto Joel falava do futuro dia do Senhor como de um dia de terrível juízo, São Paulo, referindo-se às palavras do profeta Isaías, fala de "momento favorável", de "dia da salvação". O futuro dia do Senhor tornou-se o "hoje". O dia terrível transformou-se na Cruz e na Ressurreição de Cristo, no dia da salvação. E este dia é agora, como nos diz o Canto ao Evangelho: "Hoje não endureçais os vossos corações, mas ouvi a voz do Senhor". O apelo à conversão, à penitência ressoa hoje com toda a sua força, para que o seu eco nos acompanhe em cada momento da vida.

A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas indica assim na conversão do coração a Deus a dimensão fundamental do tempo quaresmal. Esta é a chamada muito sugestiva que nos vem do tradicional rito da imposição das cinzas, que daqui a pouco renovaremos. Rito que assume um dúplice significado: o primeiro relativo à mudança interior, à conversão e à penitência, enquanto o segundo recorda a precariedade da condição humana, como é fácil compreender das duas fórmulas diversas que acompanham o gesto.

Amados irmãos e irmãs, temos quarenta dias para aprofundar esta extraordinária experiência ascética e espiritual. No Evangelho (cf. Mt 6, 1-6.16-18), Jesus indica quais são os instrumentos úteis para realizar a autêntica renovação interior e comunitária: as obras de caridade (a esmola), a oração e a penitência (o jejum). São as três práticas fundamentais queridas também à tradição hebraica, porque contribuem para purificar o homem aos olhos de Deus.

Estes gestos exteriores, que devem ser realizados para agradar a Deus e não para obter a aprovação e o consenso dos homens, são por Ele aceites se expressam a determinação do coração a servi-l'O, com simplicidade e generosidade. Recorda-nos isto também um dos Prefácios quaresmais onde, em relação ao jejum, lemos esta singular expressão: "ieiunio... mentem elevas: com o jejum elevas o espírito" (Prefácio IV).

O jejum, ao qual a Igreja nos convida neste tempo forte, certamente não nasce de motivações de ordem física ou estética, mas brota da exigência que o homem tem de uma purificação interior que o desintoxique da poluição do pecado e do mal; que o eduque para aquelas renúncias saudáveis que libertam o crente da escravidão do próprio eu; que o torne mais atento e disponível à escuta de Deus e ao serviço dos irmãos. Por esta razão o jejum e as outras práticas quaresmais são consideradas pela tradição cristã "armas" espirituais para combater o mal, as paixões negativas e os vícios.

A este propósito, apraz-me ouvir de novo convosco um breve comentário de São João Crisóstomo. "Como no findar do Inverno escreve ele volta a estação do Verão e o navegante arrasta para o mar a nave, o soldado limpa as armas e treina o cavalo para a luta, o agricultor lima a foice, o viandante revigorado prepara-se para a longa viagem e o atleta depõe as vestes e prepara-se para as competições; assim também nós, no início deste jejum, quase no regresso de uma Primavera espiritual forjamos as armas como os soldados, limamos a foice como os agricultores, e como timoneiros reorganizamos a nave do nosso espírito para enfrentar as ondas das paixões. Como viandantes retomamos a viagem rumo ao céu e como atletas preparamo-nos para a luta com o despojamento de tudo" (Homilias ao povo antioqueno, 3).

Na mensagem para a Quaresma, convidei a viver estes quarenta dias de especial graça como um tempo "eucarístico". Haurindo daquela fonte inexaurível de amor que é a Eucaristia, na qual Cristo renova o sacrifício redentor da Cruz, cada cristão pode perseverar no itinerário que hoje empreendemos solenemente. As obras de caridade (a esmola), a oração, o jejum juntamente com qualquer outro esforço sincero de conversão encontram o seu significado mais alto e valor na Eucaristia, centro e ápice da vida da Igreja e da história da salvação. "Este sacramento que recebemos, ó Pai assim rezamos no final da Santa Missa nos ampare no caminho quaresmal, santifique o nosso jejum e o torne eficaz para a cura do nosso espírito".

Pedimos a Maria que nos acompanhe para que, no final da Quaresma, possamos contemplar o Senhor ressuscitado, interiormente renovados e reconciliados com Deus e com os irmãos. Amém!

Adaptação da Homilia do Papa Bento XVI - Quarta-feira de Cinzas, 21 de Fevereiro de 2007 - Basílica de Santa Sabina no Aventino.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Escala Paroquial dos Acólitos - Fevereiro de 2012




Matriz São José 

Dia 05/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07h20min. 

Turiferário - Daniel
Naveteiro – Luan
Cruciferário – Matheus
Ceroferários – Antônio e Pedro Miguel (Santa Rita)
Oficiais – Giuliano, João Paulo e Samuel.
Folga – Camila, Eloísa, Jéssica, João Paulo Cabral e Fernando.

Dia 12/02 – Domingo – Missa às 08h.  Acólitos na Matriz às 07h20min. 

Turiferário – Fernando
Naveteiro – João Paulo
Cruciferário – Luan
Ceroferários – Matheus e Giuliano
Oficiais – Rayane e Camila
Folga – Daniel, Samuel, Eloísa, Jéssica e João Paulo Cabral.

Dia 19/02 – Domingo – Missa às 08h.  Acólitos na Matriz às 07h20min. 

Turiferário – Fernando 
Naveteiro – João Paulo Cabral
Cruciferário – Camila
Ceroferários – João Paulo e Daniel
Oficiais – Jéssica e Eloísa
Folga – Giuliano, Samuel, Luan, Matheus.

Dia 22/02 – Quarta-feira de Cinzas – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07h20min. 

Turiferário – Fernando
Naveteiro – Matheus
Cruciferário – Daniel
Ceroferários – Jéssica e João Paulo Cabral
Oficiais – Eloísa, Luan e Samuel.
Folga – Camila, Giuliano, João Paulo.

Dia 26/02 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07h20min.

Turiferário – Daniel
Naveteiro – Luan
Cruciferário – Giuliano
Ceroferários – João Paulo Cabral e Eloísa
Oficiais – Camila e Jéssica
Folga – Fernando, João Paulo e Matheus


Capelas da Paróquia
Dia 01/02 – Quarta-feira – Santa Rita – Missa às 19h30min.
Oficial – Luan

Dia 05/02 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17h30min.
Oficial – Giuliano

Dia 09/02 – Quinta-feira – São Sebastião – Missa às 19h30min.
Oficiais – Luan, João Paulo, Daniel e Samuel.

Dia 10/02 – Sexta-feira – Nossa Senhora das Graças – Missa às 19h30min.
Oficiais – Camila e Daniel

Dia 12/02 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17h30min.
Oficial – Luan

Dia 16/02 – Quinta-feira – São Roque – Missa às 19h30min
Oficiais – Eloísa e Jéssica

Dia 19/02 – Domingo – Santo Antônio – Missa às 10h
Oficiais – Luan e Daniel

Dia 19/02– Domingo – Santa Rita – Missa às 17h30minh.
Oficial – Giuliano

Dia 22/02– Quarta-feira de Cinzas – Santa Rita – Missa às 19h30min
Oficiais – Giuliano e João Paulo Cabral

Dia 26/02 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17h30min.
Oficial – João Paulo Cabral

Dia 26/02 – Domingo – São Gabriel – Missa às 19h.
Oficiais – João Paulo, Daniel, Luan, Eloísa e Jéssica

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